Após suspensão, julgamento de Cupertino tem nova data em São Paulo

São Paulo — O julgamento de Paulo Cupertino foi remarcado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) para 20 de março de 2025, às 9h, conforme apurado pelo Metrópoles. Acusado pelas mortes do ator Rafael Miguel e dos pais do jovem, o réu provocou a suspensão do júri, que deveria ter ocorrido em 10 de outubro deste ano.

O motivo do cancelamento foi a demissão do advogado, Alexander Neves Lopes.

No mesmo dia, no Fórum Criminal da Barra Funda, o acusado tentou agredir os advogados da defesa e, por estar muito inquieto, teve que ser algemado em plenário. O quadro de jurados seria composto por seis mulheres e um homem.

Devido à grande quantidade de testemunhas, o dia 21 de março está reservado para o julgamento de Cupertino, na 1ª Vara do Júri da Capital, em São Paulo.

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O crime ocorreu em 2019

Cupertino (à esquerda) demitiu o advogado Alexander Neves Lopes durante o primeiro júri
A filha já depôs contra o réu
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O julgamento de Paulo Cupertino (à esquerda), acusado de matar o ator Rafael Miguel, foi remarcado

Polícia Civil/Reprodução e Instagram/Reprodução

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O crime ocorreu em 2019

Polícia Civil/Reprodução

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Cupertino (à esquerda) demitiu o advogado Alexander Neves Lopes durante o primeiro júri

Reprodução e Arquivo pessoal

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A filha já depôs contra o réu

Instagram/Reprodução

 

Neste mês, Vanessa Tibcherani e Isabela Tibcherani, ex-esposa e filha de Cupertino, respectivamente, já prestaram depoimentos à Justiça.

Caso Cupertino

Ocorrido em 2019 na zona sul paulistana, o crime ganhou grande repercussão midiática.

De acordo com denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel, que na época tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, porque não aceitava o namoro do jovem com a filha dele, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos. Os pais do ator estavam no local porque queriam conversar com Cupertino sobre o namoro dos filhos.

Os assassinatos ocorreram há cinco anos em Pedreira, zona sul paulistana. Segundo a denúncia, Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas.

Paulo Cupertino foi acusado de triplo homicídio qualificado. Depois do crime, fugiu para o Mato Grosso do Sul e, em seguida, para o Paraguai. Ele foi preso na mesma região onde o crime ocorreu, escondido em um hotel.

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