Paes oferece Rio para sediar Brics e ser ‘back up’ da COP30

Com o entusiasmo de quem celebra o potencial do Rio para grandes eventos, o prefeito reeleito, Eduardo Paes, não escondeu o desejo de trazer mais uma cúpula internacional à cidade: o Brics.

“Vamos receber com muita honra e prazer a reunião dos Brics aqui também. Eu sei que essa não é uma decisão tomada ainda mas já fica aqui a oferta”, declarou ao ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, durante a cerimônia de entrega do Museu de Arte Moderna do Rio (MAM) ao governo federal para o encontro do G20 que acontece nos próximos dias 18 e 19 de novembro.

A ideia é que o Rio de Janeiro sedie o encontro dos Brics, presidido pelo Brasil em 2025, além de servir como “back up” para a COP30, prevista para Belém no próximo ano.

Paes acredita que a cidade está preparada para sediar o encontro dos Brics, destacando o histórico do Rio com eventos de alta visibilidade, como o Rock in Rio e as Olimpíadas de 2016.

Durante o evento que contou também com a presença da primeira-dama Janja Lula, o prefeito reafirmou seu compromisso com o posicionamento da cidade como um polo de turismo e diplomacia, enfatizando que grandes eventos são parte fundamental de sua estratégia de gestão.

COP30

Ao fundo, a primeira-dama Janja Lula, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes – Foto: Paulo Monteiro / Diário Carioca

O prefeito do Rio também defendeu o papel da cidade como uma possível “back up” para a COP30, reforçando a proposta de apoio ao evento previsto para Belém, no Pará.


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“Vamos funcionar como ‘back up’ para a reunião da COP em Belém. A gente entende que o Rio tem um papel a cumprir”, afirmou, reiterando que o Rio tem estrutura consolidada para suportar um evento dessa magnitude.

Enquanto Belém, escolhida para sediar a COP30 devido à representatividade da Amazônia, é reconhecida pela entrada na maior floresta tropical do mundo, dúvidas sobre a logística da cidade têm suscitado propostas alternativas.

A capital paraense prevê a modernização da rede hoteleira e até acomodações em navios para atender ao público da conferência, que deve atrair cerca de 70 mil pessoas, mas enfrenta limitações como disponibilidade de acomodações e questões de infraestrutura para transporte e segurança.

Apoio federal e expectativa de Paes

A ofensiva do Rio, que já sediará a cúpula do G20 em novembro, coincide com o apoio federal, aumentando as chances da cidade acolher uma parte da programação da COP30, caso necessário.

Paes aposta que a tradição carioca em sediar eventos é um diferencial, argumentando que, com a sua infraestrutura e rede hoteleira, o Rio poderia complementar o evento amazônico, caso Belém não seja capaz de absorver toda a demanda.

Enquanto isso, a cidade permanece no aguardo de uma definição sobre a cúpula dos Brics, cuja decisão final dependerá do governo federal. Para Paes, a visão é clara: “O Rio gosta e tem muito orgulho de cumprir com esse papel de uma cidade que representa e mostra as belezas do nosso país para o mundo”.

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