Caso Deolane: Juíza é condenada em ação movida por ex-empregada

Andrea Calado da Cruz é o nome da mulher por detrás da Operação responsável por prender Deolane Bezerra e indiciar Gusttavo Lima. A juíza, que já foi tirada à força de um imóvel, guarda outra relação próxima com a Justiça. A coluna conta, em primeira mão, detalhes de uma ação trabalhista em que a magistrada foi recentemente condenada.

Andrea foi processada por Aurione Zeferino da Luz, ex-empregada doméstica em sua residência. A profissional afirmou ter sido demitida injustamente, deixando de receber alguns valores devidos. Aurione contou que era paga sempre através de depósitos, sem recibos ou contracheques.

A empregada contou ter contactado a juíza após sua demissão, cobrando tudo aquilo que não havia recebido. O caso aumentara de proporções quando Aurione descobriu que Andrea a enganara, sem providenciar o cadastro junto ao e-Social. Como consequência, a funcionária não conseguiu levantar valores de FGTS aos quais faria jus.

No dia 23 de outubro, o caso ganhou uma sentença. A juíza que deu início ao caos para Deolane, Gusttavo Lima e mais de 10 outros réus, foi condenada na Justiça do Trabalho. Andrea foi condenada a pagar férias, décimo terceiro, aviso prévio, indenização equivalente ao FGTS, duas multas por razões distintas e outros valores minuciosamente destrinchados em um farto documento.

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Deolane Bezerra manda beijo para as pessoas que "atentava" na prisão

Deolane Bezerra
Gusttavo Lima e Deolane
Gusttavo Lima
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Juíza Andrea Calado, do TJPE, que atuou no caso Deolane e Gusttavo Lima

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Deolane Bezerra manda beijo para as pessoas que “atentava” na prisão

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Deolane Bezerra

Genival Paparazzi/Agnews

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Gusttavo Lima e Deolane

Arte Metrópoles

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Gusttavo Lima

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A coluna soube, ainda, que de acordo com a última planilha do processo, a juíza deve cerca de R$ 13 mil à antiga empregada. O valor salta para R$ 14,5 mil somados de custas e honorários.

Nesta semana, Andrea também foi condenada a pagar uma dívida por ocupar um imóvel de luxo, de forma irregular, em Recife (PE). Ela precisou ser retirada à força do imóvel, com apoio policial, em dezembro de 2022.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), obtida pelo Metrópoles, a magistrada não quitou um débito de quase R$ 262 mil, vencido no último dia 25. Por causa disso, ela ainda corre o risco de ter seus bens penhorados.

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