“Novo Lázaro” fingiu reconciliação para matar desafeto

Antônio Luis Amorim Barbosa, de 36 anos, matou, conforme uma denúncia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), com um “bloquete”, uma de suas vítimas, em Anápolis (GO). O crime aconteceu por volta das 23h de 16 de junho de 2015. No entanto, momentos antes da violência, o autor fingiu tentar se reconciliar com a vítima.

“O denunciado se aproximou do ofendido, simulando uma intenção de reconciliação, mediante recurso que dificultou sua defesa”, diz trecho da denúncia. Antes do crime, Antônio chegou a beber junto com a vítima.

A referência “novo Lázaro” diz respeito ao caso de um bandido que aterrorizou o entorno do Distrito Federal, em 2021. Lázaro Barbosa cometeu vários homicídios em série e passou 20 dias fugindo da polícia. Ele acabou morto durante uma ação policial, descrita pela PM como troca de tiros.

O crime foi cometido no prédio abandonado de uma concessionária de veículos. Ambos eram moradores de rua quando houve o homicídio. A desavença entre os dois aconteceu um dia antes do crime, mas o próprio MP não conseguiu identificar a razão da contenda. Eles ingeriam bebida alcoólica quando começou a violência.

“O denunciado, com frieza, disse à vítima que ela morreria, em seguida, apoderou rapidamente de um ‘bloquete’ e desferiu o primeiro golpe contra a cabeça do ofendido”.

Agressão continua

Depois disto, conta a denúncia, a vítima caiu, mas Antônio continou a bater no homem com o objeto de concreto até que este ficasse desfalecido.

Antônio é acusado de cinco homicídios, dois latrocínios e uma lesão corporal, ficha criminal que lhe faz ser chamado de “novo Lázaro”.

A companheira da vítima, também moradora de Anápolis, chegou a ser acusada do crime, mas foi retirada desta condição após Antônio confessar o assassinato.

Antônio Luis Amorim Barbosa, de 36 anos, foi preso no dia 26 pela PM-GO. Ele estava andando a pé na rua quando foi abordado. Ele estava com um mandado de prisão em aberto desde o último dia 18.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.