Fifa define regulamento e obriga “força máxima” no Mundial de Clubes

A Fifa anunciou, nesta terça-feira (5/11), as regras do novo Mundial de Clubes, que será disputado em 2025, nos Estados Unidos. Entre as novidades, a entidade aceitou o pedido dos clubes, para aumentar o número de atletas inscritos na competição. Agora, cada equipe poderá ter 35 jogadores. Desses, 26 serão relacionados para as partidas.

No entanto, a Fifa confirmou também, no regulamento, que os clubes participantes precisarão, obrigatoriamente, utilizar os principais jogadores no Mundial de Clubes. A decisão foi incluída no inciso “d”, do artigo 4.2.

“Os clubes participantes se comprometem a escalar seus times mais fortes durante a competição”, diz o artigo do regulamento do Mundial.

A obrigatoriedade por elencos fortes no Mundial de Clubes é uma resposta da Fifa aos clubes europeus e ao presidente da La Liga, que não ficaram satisfeitos ao serem informados da possibilidade.

Com o novo Mundial de Clubes, com 32 equipes participantes, o número de jogos aumentará. Jogadores dos times da Europa, inclusive, ameaçaram uma greve para tentar diminuir o número de jogos na temporada.

Sem clubes de mesmo dono

O regulamento do Mundial de Clubes coloca sob holofotes outra questão: clubes “irmãos” disputando o torneio.

De acordo com o artigo 10, está proibido que equipes do mesmo dono participem da competição. Em efeito prático, caso Botafogo e Lyon, clubes de John Textor, se classificassem para a mesma edição do Mundial de Clubes, um deles não poderia estar no torneio.

Contudo, essa regra não será problema para os clubes em 2025, pois não há equipes do mesmo dono na competição.

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