Cláudio Castro reforça apoio à PEC da Segurança com relato de ex-Bope

Rio de Janeiro – O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), usou um relato do ex-comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Rodrigo Pimentel, para reforçar sua defesa da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança. O objetivo da proposta é alterar o Código Penal, focando em mudanças nas regras de progressão de pena para crimes violentos.

No depoimento compartilhado nas redes sociais, Pimentel relembra um episódio em que encontrou, em uma praia, um criminoso que ele havia prendido. O ex-Bope relatou que o detido, mesmo após cometer crimes graves, foi rapidamente libertado e voltou à vida comum, evidenciando, segundo o governador, as falhas nas regras de progressão de pena.

“Esse relato ilustra bem o que venho afirmando sobre a necessidade de revisar as políticas de progressão de penas”, declarou Castro. “Precisamos endurecer as leis contra criminosos que usam armas de guerra e ameaçam a população. Hoje, com a legislação atual, um bandido preso em janeiro pode estar de volta às ruas em agosto ou setembro.”

A defesa da PEC da Segurança

Cláudio Castro já defende a PEC da Segurança há algum tempo, visando a implementação de leis mais rígidas que dificultem a saída antecipada de detentos envolvidos em crimes violentos. De acordo com o governador, a atual legislação permite que criminosos perigosos retornem rapidamente às ruas, colocando em risco a segurança pública e deixando a população vulnerável.

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Rodrigo Pimentel e a experiência na segurança pública

Rodrigo Pimentel, além de sua atuação no Bope, é um especialista reconhecido na área de segurança pública. Em seu depoimento, ele ressaltou que a reincidência de crimes violentos ocorre com frequência devido à progressão de pena, que permite a redução do tempo de prisão para condenados por crimes graves.

Castro afirmou que exemplos como o de Pimentel reforçam a urgência de novas medidas legislativas. Segundo ele, casos como o narrado são comuns e refletem uma política penal falha que, em sua visão, precisa ser revista para proporcionar mais segurança à sociedade.

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