Pode comer doce após o café da manhã e depois do jantar? Nutri revela

Quem se declara como uma “formiga”, não perde a oportunidade de mastigar algo doce, ou consumir guloseimas assim que acorda, ou minutos antes de dormir — os mais viciados comem até de madrugada. A maioria das pessoas sabe que o hábito é errado, entretanto será que elas têm conhecimento dos efeitos decorrentes dessa prática? Independentemente da resposta, a coluna Claudia Meireles vai alertar.

Pós-graduada em nutrição ortomolecular, funcional e saúde intestinal, a nutricionista Ana Rosa Zaro, do Rio de Janeiro, frisa sobre os efeitos de ingerir um alimento doce, isto é, rico em açúcar refinado logo pela manhã. “Vai gerar pico glicêmico e de insulina: menos saciedade, fazendo com que um indivíduo coma mais ao longo do dia”, discorre. Ela salienta que o consumo favorece a diminuição do foco, disposição e produtividade.

mulher comendo um doce
A nutricionista alerta quanto às consequências de comer doce após o café da manhã

A nutricionista também faz um aviso para as pessoas que alimentam o vício em doces à noite: “Deve ser evitado”. De acordo com Ana Rosa, a ingestão de guloseimas no período noturno gera consequências para o organismo em geral, a ponto de desencadear alterações hormonais até elevar o risco de comorbidades.

Quanto ao consumo constante à noite de doces, em outras palavras alimentos ricos em açúcares, Ana Rosa esclarece: “O aumento dos níveis da melatonina (hormônio do sono) no organismo tem como contrapartida uma redução da secreção da insulina e da tolerância à glicose, aumentando o risco de desenvolvimento de diabetes.”

A profissional reitera que comer doces eleva “a glicemia e liberação de insulina, sendo o resultado o aumento de gordura, sobrepeso e/ou obesidade”. “Não existe benefício no consumo do açúcar refinado. Aliás, os doces e bebidas adoçadas com o ingrediente devem ser evitados”, prossegue Ana Rosa Zaro. Ela orienta “comer com moderação.”

Imagem de diversos doces, chocolates e guloseimas
O consumo de doce desencadeia alterações hormonais, conforme menciona Ana Rosa Zaro

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