Descongestionante nasal: saiba quais são os riscos do uso

É muito comum ver pessoas que usam descongestionante nasal quase o tempo todo para lutar contra a obstrução nasal. Eles ajudam a trazer alívio em resfriados, alergias e sinusites. Contudo, você sabia que o uso prolongado e indiscriminado também pode trazer problemas?

“Embora esses medicamentos sejam eficazes para aliviar a congestão, seu uso excessivo pode causar uma série de efeitos colaterais indesejados, como elevação da pressão arterial, palpitações, dores de cabeça e sintomas de ansiedade. E isso vale para todos, sejam os orais ou os tópicos”, explica o médico otorrinolaringologista Ramon Terra, do Hospital Paulista.

Dependência

Além dos efeitos colaterais sistêmicos, o médico explica que o uso contínuo de descongestionantes pode prejudicar a mucosa nasal e, pior, causar dependência.

“O efeito vasoconstritor dessas substâncias pode comprometer a circulação sanguínea nas mucosas, levando ao ressecamento e à irritação. Isso pode criar um ciclo vicioso: à medida que a congestão retorna, muitos recorrem novamente aos medicamentos, intensificando essa relação compulsiva”, comenta.

Segundo o médico, outro risco do descongestionante nasal é a rinite medicamentosa. Essa condição se caracteriza pela vasodilatação e obstrução nasal persistente.

Alternativas mais seguras

O especialista explica que o ideal é sempre priorizar as alternativas mais seguras. “A lavagem nasal com soluções salinas é uma abordagem eficaz, que promove a limpeza mecânica e melhora a função mucociliar, não apenas tratando a obstrução, mas também aliviando sintomas”, orienta.

Leia a reportagem completa no Alto Astral, parceiro do Metrópoles.

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