PT relaciona atentados em Brasília à extrema-direita e Bolsonaro

A Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) publicou pronunciamento nesta sexta-feira (15/11) em que exige punição para participantes dos mais recentes atos antidemocráticos realizados no país. A nota vem dias depois do atentado em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), onde um homem detonou explosivos e se matou com um dos artefatos.

Os petistas atribuem a responsabilidade  dos acontecimentos aos métodos violentos e discurso de ódio da extrema-direita, e negam a tese de que o responsável pelas explosões na Praça dos Três Poderes seja apenas um “lobo solitário”. “O novo episódio de terror encadeia-se na espiral de violência que eles incitam de forma coordenada e sistemática”, afirmam.

A nota cita o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como defensor da ditadura militar, da tortura e dos torturador, com “histórico violento e golpista”.

“Desse intento golpista vieram os bloqueios de rodovias, os acampamentos nas portas dos quartéis, os incêndios de ônibus e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal no dia da diplomação de Lula e a bomba plantada no aeroporto de Brasília, culminando na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em 8 de Janeiro de 2023”, relembra o pronunciamento.

A Executiva destaca, então, a importância de processar e punir articuladores, mandantes e financiadores dos atos antidemocráticos de 8 de Janeiro de 2023. Também rechaçam a anistia para os golpistas anistiados, articulada por parlamentares de direita no Congresso Nacional.

“Os foragidos da Justiça e os ainda impunes seguem ativos no Parlamento, na mídia e nas redes sociais, desafiando as instituições democráticas, corrompendo a verdade e ameaçando a paz”, argumenta.

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