Ex-secretário de Dino joga “balde de água fria” em indiciamentos da PF

Ex-secretário do Ministério da Justiça durante a gestão de Flávio Dino na pasta, o advogado Augusto de Arruda Botelho jogou um “balde de água fria” após a Polícia Federal indiciar Jair Bolsonaro no inquérito do golpe.

Augusto escreveu nas redes sociais que o indiciamento pela PF está longe de significar uma condenação. O advogado ressaltou que o indiciamento significa apenas que a pessoa é oficialmente investigada.

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Braga Netto e Jair Bolsonaro

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na saída da PF, em Brasília
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Ex-presidente Jair Bolsonaro estava pescando durante a operação

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Braga Netto e Jair Bolsonaro

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Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, na saída da PF, em Brasília

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“Sem querer jogar um balde de água fria, mas indiciamento significa que a pessoa está oficialmente sendo investigada e que há indícios de autoria. Ou seja, indiciamento é o começo do começo do começo do inicio”, disse Botelho, que foi secretário Nacional de Justiça.

Nesta quinta-feira (21/11), a PF enviou para o STF o inquérito do golpe com 37 pessoas indiciadas por suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota de Bolsonaro para Lula nas eleições de 2022.

Entre os indiciados estão seis generais do Exército. Entre eles, três são ex-ministros do governo Bolsonaro: Augusto Heleno, Braga Netto e Paulo Sérgio Nogueira.

Foram indiciados ainda dois delegados da PF: Anderson Torres, ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, e Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro.

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