Cineasta brasileira do caso Irmãos Menéndez pede revisão da sentença

O Caso dos Irmãos Menéndez viralizou após estrear na Netflix em outubro. Nas redes sociais, vários internautas pedem a revisão da sentença de prisão perpétua dos irmãos. E quem trabalhou na produção também apoia a modificação da pena.

Fernanda Schein, cineasta brasileira que trabalhou na edição do documentário da Netflix, teve a oportunidade de revisitar o caso enquanto trabalhava e acredita que a sentença precisa ser revista.

“Eles têm que pagar pelo crime. No entanto, não com prisão perpétua, como está sendo. Não levaram em consideração que o crime foi premeditado em consequência de uma série de abusos que os levaram a acreditar que estavam sob ameaça. Nós evoluímos como sociedade e isso deve ser revisto”, afirma ela.

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Lyle e Erik Menendez ao lado da advogada do caso, Leslie Abramson

Fernanda Schein é uma cineasta brasileira
Ela trabalha na pós-produção de filmes e séries de Hollywood
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Os irmãos Menendez, condenados à prisão perpétua, podem ser soltos da penitenciária

Ted Soqui/Sygma via Getty Images

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Lyle e Erik Menendez ao lado da advogada do caso, Leslie Abramson

Ted Soqui/Sygma via Getty Images

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Fernanda Schein é uma cineasta brasileira

Divulgação

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Ela trabalha na pós-produção de filmes e séries de Hollywood

A brasileira foi escolhida para trabalhar na produção com a intenção de trazer um olhar diferente do estadunidense na edição da produção.

“Apesar de ser uma história muito conhecida na Califórnia (EUA), era algo particular, então eu ainda não conhecia e foi uma abordagem intencional da produção, assim como o brilhante diretor argentino Alejandro Hartmann. Eles gostariam que a série fosse contada por um olhar não americano, porque foi algo saturado pela perspectiva deles”, argumentou.

Fernanda Schei conta, ainda, que O Caso dos Irmãos Menéndez foi uma experiência única na carreira. “Quando comecei, estava um pouco ansiosa, porque sou uma pessoa impressionada. Mas eu vi tanto propósito na história, que quis fazer. No início, mexe bastante com a gente, mas depois nós ficamos um pouco dessensibilizados para o material físico que está na nossa frente”, explicou ela.

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