Léo Santana e Ana Castela coroam noite no Mineirão com hit engatilhado

Léo Santana mantém uma trajetória recentes de hits (“Zona de Perigo”, “Posturado e Calmo” e “Perna Bamba”), que pode agora ganhar a companhia de mais um sucesso: “Dois Discaradin”que, na noite deste sábado (23), em Belo Horizonte, foi testada para um público que lotou o Mineirão e, de quebra, viu o possível hit de 2024 ser dividido com Ana Castela.

Bem no início da gravação do projeto “Léo e Elas”, o público foi ao delírio ao ver a Boiadeira subir ao palco em um conjunto preto e dourado, ornado com o característico chapéu —que se repetia pela plateia, mostrando que o fenômeno do Mato Grosso do Sul exerce forte influência, e para além da música. Mas foi cantando com o dono da noite que a estrela de Amambai mostrou que tem mais um hit para chamar de seu em 2024.

Ana Castela é sinônimo de sucesso. No total, são 25 semanas seguidas no topo da Billboard Brasil Artistas 25, com 11 canções entre as mais ouvidas do Brasil.

“Eu acho que eu também fico fraca, Léo Santana”, disse a cantora após repetir o refrão da canção. Em uma mistura de pagodeira e arrocha, a dupla cantou os versos dengosos “gosto quando você pede bem devagarin /eu fico facin, facin” que dá o tom da canção.

“Léo e Elas”

Além de Ana Castela, Léo Santana recebeu Ivete Sangalo, IZA, Simone Mendes  e Mari Fernandez para a gravação do DVD “Léo e Elas”. Tendo eleito Belo Horizonte como a cidade capaz de representar sua ligação com o Nordeste e o Sudeste, o cantor desfilou sucessos em um show inspirado na “Renaissance Tour”, de Beyoncé.

“Gravação de DVD é sempre aquela coisa, pode ficar chata para quem está vendo, porque precisa sempre regravar uma música ou outra. Então, quando eu vi o show da Beyoncé, vi que o show nunca parava”, explicou a dinâmica, em coletiva de imprensa antes do show.

“Léo e Elas” sucede momentos recentes e impressionantes da carreira do cantor. Gravando um documentário ainda sem data de estreia sobre sua carreira, o cantor chegou a 2024 com a label “Paggodin” depois de estourar três hits consecutivos: a saxofonística “Zona de Perigo”, o pagotrap “Posturado e Calmo” e, mais recentemente, “Perna Bamba”, uma das músicas do Carnaval que passou.

Além da própria trajetória como principal nome do pop baiano desde final da primeira década do século, o cantor analisou o atual momento do pagodão baiano, gênero que o consagrou.

“Eu costumo dizer que nós, do pagodão, somos uma atualização do axé music. Nós trouxemos mais referências gringas como o r&b, por exemplo. Em 2010, a gente já polemizava misturando pagodão com música eletrônica [como ‘Rebolation’, hit de 2009 da banda Parangolé, liderada por Léo na época]. E é muito natural. Porque desde muito cedo eu ouvia Harmonia do Samba, James Brown, Cia. Do Pagode e Phil Collins. É muito do pagodão baiano misturar tudo isso.

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