Projeto Iranti celebra ancestralidade afro-sergipana com exposição

(Foto: divulgação)

O Coletivo de Ekedjis e Ogans do Estado de Sergipe, em parceria com o grupo HECTA, convida a população sergipana para prestigiar o lançamento do projeto IRANTI – MURAL DA MEMÓRIA. A exposição acontecerá no dia 28 de novembro, quinta-feira, às 19h no Centro Cultural Aracaju.

A memória é um lugar de construção de subjetividades. Sendo assim, pensar em memórias é pensar em uma construção, não é apenas recordar e sim referenciar uma das condições da existência humana, tecendo uma trama do ser humano com o tempo. É nesse contexto que surge a ideia da exposição, que apresenta as lembranças ligadas as senhoras e senhores dos axés de Sergipe que já morreram e tem como objetivo visibilizar o vultoso papel desempenhado pelas Ekedjís e Ogans para a manutenção das tradições dos terreiros.

“O projeto Iranti é um resgate e acesso às memórias das Ekedjis e Ogans que fizeram parte das casas de axé de Sergipe e que já se foram, é uma forma de imortalizar os nossos senhores e senhoras de axé”, afirma Marcos Xoroquê, presidente do Coletivo de Ekedjis e Ogans.

De acordo com o presidente do coletivo, esta será uma ocasião de celebração pela atuação na luta antirracista desenvolvida ao longo de todos os anos do grupo. “Somos artistas pretos em movimento e adeptos das religiões de matriz africana. Em nós reverbera o pensamento afrodiaspórico ancestral, que nos impulsiona, nos inspira e nos direciona no nosso fazer artístico. Acreditamos que as identidades comunitárias se desenvolvem a partir de um acionador chamado memória comunitária e/ou coletiva, por esse motivo nos somamos a esse projeto que visa salvaguardar a história do candomblé sergipano e suas matrizes”, ressalta.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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