Após imprimir plano do golpe, general foi à residência de Bolsonaro no Palácio da Alvorada

Brasília – Um relatório da Polícia Federal (PF) detalhou uma tentativa de golpe planejada em 2022, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Mário Fernandes e altos membros do governo.

O plano, chamado “Punhal Verde Amarelo”, incluía o assassinato de Luiz Inácio Lula da Silva, Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, além de outras ações extremas.

A investigação resultou no indiciamento de Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo ex-ministros e oficiais, acusados de crimes como tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa.


O que é o plano “Punhal Verde Amarelo”?

O plano “Punhal Verde Amarelo” foi um documento elaborado em novembro de 2022 no Palácio do Planalto. Ele previa ações como o assassinato de líderes políticos e a prisão de outras autoridades. Segundo a PF, o general Mário Fernandes imprimiu o plano antes de se reunir com Bolsonaro no Palácio da Alvorada.


Quem foi indiciado pela PF?

A investigação levou ao indiciamento de 37 pessoas, entre elas:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Braga Netto, ex-ministro da Defesa;
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e atual deputado federal.

Por que o golpe não aconteceu?

A PF apontou que o golpe não se concretizou porque não obteve apoio dos comandantes das Forças Armadas. O general Marco Antônio Freire Gomes, do Exército, e o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, da Aeronáutica, prestaram depoimentos como testemunhas. Ambos relataram pressões e discussões sobre a viabilidade do plano.


Qual foi o papel de Mauro Cid?

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, colaborou nas investigações ao firmar um acordo de delação premiada. Ele forneceu detalhes das reuniões e das ações discutidas, implicando diretamente o ex-presidente e outros membros do governo.


Qual foi a resposta de Bolsonaro?

Após o indiciamento, Bolsonaro criticou o ministro Alexandre de Moraes, que conduz os processos sobre as tentativas golpistas, incluindo os ataques de 8 de janeiro.


Entenda, saiba mais: perguntas e respostas

1. Quem são os principais envolvidos no plano de golpe?
Os principais nomes incluem Jair Bolsonaro, ex-ministros da Defesa e de Segurança, além de generais das Forças Armadas e assessores próximos.

2. O que aconteceu com o plano “Punhal Verde Amarelo”?
O plano foi identificado e documentado pela PF, mas não foi executado por falta de apoio interno das Forças Armadas.

3. Qual é o papel de Alexandre de Moraes no caso?
O ministro do STF é responsável por conduzir processos relacionados às tentativas golpistas, incluindo este caso e os atos de 8 de janeiro.

4. Como a delação de Mauro Cid impactou as investigações?
A delação trouxe detalhes importantes sobre as reuniões, os envolvidos e as intenções do grupo, fortalecendo as acusações.

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