Mourão se pronuncia sobre ter acertado saída de Bolsonaro com generais

Ex-vice-presidente de Jair Bolsonaro, o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) se manifestou após ver seu nome citado no relatório final da Polícia Federal sobre o “inquérito do golpe”, tornado público pelo STF na terça-feira (27/11).

Mourão é citado duas vezes no documento. As citações constam em prints de conversas enviadas pelo tenente-coronel Sérgio Cavaliere, membro do “núcleo de desinformação e ataques ao sistema eleitoral”, para Mauro Cid.

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Mourão foi citado no relatório final da PF sobre inquérito do golpe

Mourão nega que tenham acertado com generais possível saída de Jair Bolsonaro da Presidência
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Senador Hamilton Mourão, ex-vice-presidente da República

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Mourão foi citado no relatório final da PF sobre inquérito do golpe

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Mourão nega que tenham acertado com generais possível saída de Jair Bolsonaro da Presidência

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Nos prints, aparece uma conversa de Sérgio com um interlocutor chamado “Riva”. No diálogo, Riva afirma que o então vice-presidente e outros generais negociaram a “saída do 01”, uma das formas como Bolsonaro era chamado.

À coluna, Mourão negou ter negociado a saída de Bolsonaro. “Não acertei nada. Osso aí é mais um dos diálogos malucos pinçados dos telefones dessa turma”, afirmou o senador gaúcho na manhã desta quarta-feira (27/12).

Caso o presidente saísse do cargo, Mourão, então vice-presidente, assumiria a presidência. As mensagens ainda mencionam que os generais “rasgaram” um documento assinado pelo “01”, mas a PF não identificou o teor da peça.

Mourão não está na lista de 37 indiciados pela PF no inquérito do golpe. O relatório final já foi enviado ao ministro do STF Alexandre de Moraes, relator do caso. Moraes remeteu a peça para análise da Procuradoria-Geral da República (PGR).

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