Diretor de Duna diz por que não se interessa em um novo Star Wars

Dono de um apreço inquestionável por filmes grandiosos de ficção científica, que levam multidões aos cinemas, faz sentido que alguns fãs de Star Wars já tenham cogitado o nome de Denis Villeneuve para dirigir um novo longa da franquia.

Responsável por títulos como Duna (2021) e A Chegada (2016), o diretor canadense de 57 anos é possivelmente um dos profissionais com o currículo mais “ideal” para o ofício. Não fosse, é claro, um único problema: o próprio Villeneuve não tem interesse nenhum no trabalho e carrega um trauma de Star Wars que o impede de envolver-se com a saga.

Diretor ficou traumatizado com filmes de 1980 e 1983

Ao podcast The Town, o cineasta contou recentemente que Star Wars foi um dos seus filmes favoritos da infância, pelo qual ficou obcecado quando Uma Nova Esperança (1977) chegou aos cinemas.


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“Eu era o público-alvo. Eu tinha 10 anos. Foi para o meu cérebro como uma bala de prata”, disse o diretor.

Denis Villeneuve nos bastidores do filme A Chegada (Imagem: Divulgação/Paramount Pictures)

Não à toa, O Império Contra-Ataca (1980) tornou-se o filme pelo qual Denis “mais esperou na sua vida” e – possivelmente – um dos quais mais também o decepcionou.

“Fiquei traumatizado com O Império Contra-Ataca. Mas tudo descarrilou em 1983 com O Retorno de Jedi”, contou no The Town. “É uma longa história. Eu tinha 15 anos e meu melhor amigo e eu queríamos pegar um táxi e ir para Los Angeles para falar com George Lucas — estávamos tão bravos! Ainda hoje, os Ewoks… Acabou sendo uma comédia para crianças”, desabafou.

Ainda sobre o assunto, Villeneuve contou que os lançamentos de O Império Contra-Ataca e O Retorno de Jedi fizeram com que Star Wars se cristalizasse em sua própria mitologia, muito dogmática, quase parecendo uma receita em que não havia mais surpresas.

Uma mudança inclusive, também sentida por inúmeros outros fãs de Star Wars, que já na época criticaram os rumos da franquia, mas que para Villeneuve parece ter sido decisiva para se afastar da série e, hoje em dia, não se interessar por um filme do universo.

Franquia tem planos grandiosos na TV e no cinema

Embora, portanto, o caminho de Denis Villeneuve não deva se cruzar ao de Star Wars novamente tão cedo, o que não falta é um futuro frutífero (em uma galáxia nem tão distante assim) para a franquia.

Um dos ewoks que traumatizaram tanto Denis Villeneuve em O Retorno de Jedi (Imagem: Divulgação/Lucasfilm)

Além da série Skeleton Crew, que chega já em 2024 no Disney+, da segunda temporada de Andor, que estreia em abril de 2025, e da segunda temporada de Ahsoka, sem data oficial para desembarcar na plataforma, a Lucasfilm também já confirmou o lançamento de The Mandalorian & Grogu para maio de 2026 nos cinemas.

Nas telonas, inclusive, também já houve a confirmação da chegada de New Jedi Order, filme estrelado por Daisy Ridley (Star Wars: O Despertar da Força), possivelmente em 2026; de Dawn of the Jedi, título sobre a origem dos Jedi para dezembro de 2026 ou 2027; e de uma produção ainda sem título do Mandoverso também para dezembro de 2026 ou 2027.

O calendário da Lucasfilm ainda inclui uma série de Lando, sem previsão de estreia no Disney+, e um filme de animação chamado A Droid Story sobre os robôs R2-D2 e C-3PO, também sem data oficial de lançamento.

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