Time paulista é condenado a pagar indenização para Rivaldo

Três anos depois de entrar com uma ação contra o Mogi Mirim Esporte Clube, o ex-jogador Rivaldo Ferreira conseguiu a vitória. A Justiça de São Paulo determinou que o time paulista pague uma indenização para ele.

De acordo com o colunista Peterson Renato, do site Hora Top TV, o juiz Diogo Corrêa Aguiar, da 1ª Vara Cível de Mogi Mirim, determinou que o ex-atleta receba R$ 113 mil referente a uma ação de cobrança aberta em 2021.

Nos autos, Rivaldo relatou que era proprietário de um imóvel, adquirido em 10 de setembro de 2013, e que concedeu o uso do imóvel ao Mogi por um período de três anos, por meio de escritura pública.

A defesa do ex-jogador contou, ainda, que o clube ainda utilizava o espaço quando o processo foi aberto e que os responsáveis teriam parado de pagar o IPTU em 2015, gerando um débito de R$ 94.877,79.


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Para evitar problemas, Rivaldo revelou ter pago, com juros, os débitos, que totalizaram R$ 113.494,98. Como o time não contestou a ação, a Justiça decretou sua revelia no processo e o réu terá que reembolsar o valor pago pelo dono do imóvel.

“O requerido parou de pagar o IPTU do imóvel no exercício de 2015, o que ocasionou a inscrição do crédito em dívida ativa em nome do requerente no período de 2015 a 2020, devidamente comprovada pelos documentos dos autos”, analisou o magistrado na sentença.

O juiz ainda afirmou, na decisão, publicada no último dia 12, que “restou demonstrada, portanto, a propriedade do autor, a posse do réu, a inexistência de pagamento do imposto, e a quitação pelo autor, pelo que faz jus ao ressarcimento”.

Além do pagamento da dívida, o Mogi Mirim Esporte Clube deve arcar com as custas processuais, e 10% de honorários advocatícios sobre a condenação, mas ainda é possível recorrer da sentença.

Investigado por ligação a atos golpistas

A irmã de Neymar, Rafaella Santos, e o ex-jogador Rivaldo foram investigados pela Polícia Federal, na Operação Lesa Pátria, por um suposto financiamento aos atos do dia 8 de janeiro, que causaram a depredação das sedes do STF, do Congresso e do Palácio do Planalto.

Segundo informações publicadas pela revista Veja, inicialmente, entre os acusados de organizar os ataques, estava o cantor gospel Salomão Vieira. Ele chegou a ter a prisão decretada pelo Ministro Alexandre de Moraes, no entanto, fugiu do Brasil após a manifestação.

Ainda de acordo com a revista, no mês passado, os investigadores ouviram integrantes das tais milícias digitais. Eles contaram que conviveram por algum tempo com Salomão Vieira no Paraguai, e que, na ocasião, o cantor teria confidenciado a identidade de alguns de seus doadores.

Os nomes de Rivaldo e Rafaella Santos teriam vindo à tona neste momento. De acordo com um dos homens, Rivaldo teria colaborado com R$ 50 mil. Outra pessoa a colaborar financeiramente teria sido a irmã de Neymar, que chegou a declarar que votava em Bolsonaro após a derrota do ex-presidente nas urnas.

A Veja ainda lembrou que, apesar de Rafaella ser mais discreta quanto às questões políticas nas redes sociais, Neymar Jr. declarou publicamente seu voto na época. Ele chegou a gravar um vídeo fazendo uma dancinha com a música de campanha de Bolsonaro.

Em nota, a assessoria de Rafaella informou à Veja que ela não conhece nem fez qualquer repasse de recursos a Salomão. Já a defesa de Rivaldo confirmou que o ex-jogador fez duas doações em novembro do ano passado a pedido do cantor gospel, mas que, somadas, não ultrapassam os R$ 2 mil.

A equipe jurídica de Salomão Vieira disse que seu cliente é inocente e que não pode falar sobre detalhes do caso, que está sob segredo de Justiça.

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