‘Ainda estou aqui’ é um dos 15 pré-selecionados para o Oscar de melhor filme internacional

 

“Ainda estou aqui” ainda está na corrida pelo Oscar de melhor filme internacional. A produção brasileira é um dos 15 pré-selecionados da categoria divulgados pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas americana nesta terça-feira (17).

Além do brasileiro dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres, a lista conta com outras 14 produções:

  • ‘Une langue universelle’ – Canadá
  • ‘Ondas’ – Tchéquia
  • ‘A garota da agulha’ – Dinamarca
  • ‘Emilia Pérez’ – França
  • ‘A semente do fruto sagrado’ – Alemanha
  • ‘Snerting’ – Islândia
  • ‘Kneecap – Música de liberdade’ – Irlanda
  • ‘Vermiglio’ – Itália
  • ‘Straume’ – Letônia
  • ‘Armand’ – Noruega
  • ‘From Ground Zero’ – Palestina
  • ‘Dahomey’ – Senegal
  • ‘Como ganhar milhões antes avó morra’ – Tailândia
  • ‘Santosh’ – Inglaterra

Os filmes agora intensificam suas campanhas para ficar entre os cinco indicados de fato, cujo anúncio acontece em 17 de janeiro. A premiação é realizada em Los Angeles em 2 de março.

A última vez em que o Brasil conseguiu aparecer na seleção preliminar da categoria foi em 2008, com “O ano em que meus pais saíram de férias”, mas o filme não ficou entre os finalistas.

Já a última indicação de fato do país entre os filmes internacionais (na época, ainda chamados de filmes estrangeiros) foi com “Central Brasil”, também dirigido por Salles, em 1999.

A Academia ainda anunciou listas preliminares de outras nove categorias, como documentário, trilha sonora e canção original.

‘Ainda estou aqui’

Premiada no Festival de Veneza pelo roteiro de Murilo Hauser e Heitor Lorega, a primeira produção original do Globoplay se baseia no livro de memórias de Marcelo Rubens Paiva para contar a história da mãe do escritor, Eunice Paiva.

Com a interpretação de Torres, o público acompanha a transformação da protagonista – uma dona de casa dos anos 1970, mãe de cinco filhos – em uma das maiores ativistas dos Direitos Humanos do país após o assassinato do marido, o ex-deputado Rubens Paiva (Selton Mello), pela ditadura militar.

A atuação elogiada lidera uma obra que tem recebido diversos elogios da crítica internacional. O suficiente para colocá-lo entre os favoritos para receber uma indicação ao Oscar de melhor filme internacional e até sonhar com outras categorias. Veja chances de acordo com especialistas de Hollywood.

Coproduzido entre Brasil e França, o filme é uma produção da VideoFilmes, RT Features e Mact Productions em coprodução com Globoplay, ARTE France e Conspiração e distribuição no Brasil da Sony Pictures.

Fonte: G1

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