Nikolas Ferreira será relator de projeto de Érika Kokay sobre fake news

Brasília – Nos últimos dias como presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) indicou Nikolas Ferreira (PL-MG) como relator de um projeto de lei que visa combater fake news em períodos eleitorais. A proposta foi apresentada pela petista Érika Kokay (DF) e prevê penas de reclusão e multa para a prática.

O texto, elaborado em junho de 2024, estabelece sanções para a divulgação em massa de informações sabidamente falsas, com o objetivo de proteger o processo eleitoral no Brasil.

Projeto foca no combate à desinformação

A proposta de Érika Kokay determina a criminalização de “disseminar fatos sabidamente inverídicos, capazes de comprometer o processo eleitoral”. As penas sugeridas variam de dois a seis anos de reclusão, além de multa.

A deputada justificou a medida citando o impacto da desinformação no cenário político brasileiro. “Vivemos um momento preocupante, em que a desinformação se confunde com liberdade de expressão para atacar instituições e destruir reputações”, argumentou Kokay no texto do projeto.

Indicação de relatoria gera debate

A nomeação de Nikolas Ferreira como relator ocorreu na quarta-feira (18/12), dias antes do encerramento do ano legislativo, marcado para a sexta-feira (20/12). Contudo, o projeto deverá ser debatido apenas em 2025.

Se Nikolas Ferreira não for indicado como membro da CCJ no próximo ano, caberá ao novo presidente da comissão escolher um novo relator para o projeto.

Prazos e contexto político

O projeto foi enviado à CCJ logo após sua apresentação, em junho de 2024, mas a definição do relator só ocorreu no final do ano. O calendário legislativo, que se encerra nesta semana, impede avanços na análise ainda em 2024.

Entenda o projeto de combate às fake news

  • Proposta: Criminalização da disseminação de fake news durante as eleições.
  • Autor: Deputada Érika Kokay (PT-DF).
  • Relator: Deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).
  • Pena prevista: Reclusão de dois a seis anos, além de multa.
  • Impacto: Busca proteger o processo eleitoral contra desinformação.
  • Próximos passos: Discussão e votação previstas para 2025.

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