Aliados de Marcos Pereira se animam com possível troca na Defesa

As notícias de que o ministro da Defesa, José Múcio, poderá entregar o cargo animaram aliados do presidente nacional do Republicanos, o deputado federal Marcos Pereira (SP).

O motivo da animação não seria qualquer indiposição com Múcio, mas, sim, a possibilidade de a saída do ministro da Defesa abrir uma vaga para que Pereira vire ministro de Lula.

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Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin cumprimenta o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Margareth Pereira

Vice-presidente do Congresso, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) desistiu da disputa pela presidência da Câmara e anunciou apoio ao colega Hugo Motta (Republicanos-PB)
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Geraldo Alckmin, vice-presidente do Brasil; o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP); e Margareth Pereira

Nina Quintana/Metrópoles

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Vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin cumprimenta o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) e Margareth Pereira

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Vice-presidente do Congresso, deputado Marcos Pereira (Republicanos-SP) desistiu da disputa pela presidência da Câmara e anunciou apoio ao colega Hugo Motta (Republicanos-PB)

Câmara dos Deputados

Nos bastidores, integrantes do governo afirmam que Múcio pode ser substituído pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também comanda o Ministério da Indústria e Comércio.

Segundo interlocutores, Marcos Pereira pode se beneficiar dessa dança das cadeiras, pois possui experiência justamente na pasta atualmente comandada por Alckmin.

O deputado foi ministro da Indústria e Comércio entre maio de 2016 e janeiro de 2018, durante o governo Michel Temer, que chegou ao poder após o impeachment de Dilma Rousseff.

Nos bastidores do Congresso, lideranças petistas admitem que o Republicanos pode vir a ganhar novas pastas na reforma ministerial que Lula pretende fazer no início de 2025.

A legenda, que hoje tem apenas o Ministério de Portos e Aeroportos, deverá ter o próximo presidente da Câmara. O favorito para eleição em fevereiro é o atual líder da sigla na Casa, Hugo Motta (PB).

Outra possibilidade levantada é que o MDIC de Alckmin vá para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), que deixará o cargo em 1º de fevereiro. O senador também é cotado para o Ministério da Justiça.

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