X bloqueado no Brasil e mais: 6 polêmicas do mundo da tecnologia de 2024

O mundo da tecnologia foi marcado por diversas polêmicas em 2024. Da suspensão do X no Brasil à prisão do CEO do Telegram na França, as controvérsias chamaram a atenção de internautas e movimentaram as redes sociais.

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A seguir, o Canaltech relembra as principais polêmicas tech de 2024.

  • Bloqueio do X no Brasil
  • Meta AI no WhatsApp
  • Golpes com IA
  • Prisão do CEO do Telegram
  • Venda do Google Chrome
  • Jogo do Tigrinho

As polêmicas de tech em 2024

A seguir, veja as principais controvérsias no mundo da tecnologia que marcaram o ano.


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1. Bloqueio do X no Brasil

O bloqueio do X (ex-Twitter) no Brasil marcou o ano de 2024 como uma das principais polêmicas do país. O banimento da plataforma aconteceu em agosto, após o ministro Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, publicar uma ordem determinando a suspensão do aplicativo em todo o território nacional.

A decisão do ministro foi motivada após Elon Musk, dono do X, encerrar as atividades do escritório da rede social no país e demitir todos os funcionários.

Com a medida, a companhia ficou sem representante legal no país. Então, uma nova determinação foi publicada pelo ministro, que intimou a rede social a apresentar um novo nome em 24 horas.

Como a decisão não foi acatada pela companhia, a ordem de bloqueio foi cumprida e o X ficou suspenso por quase 40 dias no país.

2. Meta AI no WhatsApp

Outra controvérsia que movimentou a web foi o lançamento da Meta AI. O um chatbot de inteligência artificial foi lançado inicialmente no WhatsApp em outubro. Por meio dele, usuários podem fazer pesquisas diversas, criar textos e gerar imagens com o auxílio de IA. 

Apesar das funcionalidades interessantes, o design da novidade e a forma invasiva como ela foi implementada no aplicativo geraram desconforto em alguns usuários, causando um aumento repentino nas buscas sobre como desativar o recurso.

Contudo, a função não pode ser desativada ou excluída, e usuários podem apenas minimizá-la no aplicativo.

Vale mencionar que, antes de ser liberada do país, a Meta AI também foi alvo de outras controvérsias envolvendo o uso de dados de usuários para treinar a IA. Por esse motivo, inclusive, a ferramenta teve lançamento adiado no Brasil.

A Meta AI gerou polêmica pela forma invasiva como foi disponibilizada no WhatsApp

3. Golpes com IA 

Cibercriminosos aproveitaram as facilidades oferecidas pela IA para aplicar diversos tipos de golpes em 2024. Em uma das fraudes reveladas pelo Canaltech, golpistas usaram um anúncio falso no YouTube com uma suposta narração de um apresentador manipulada por IA para atrair vítimas. 

Seguindo a mesma linha, no Instagram, golpistas também se aproveitaram das tecnologias de IA para criar deepfakes com o rosto e a voz de um influenciador para aplicar fraudes. 

Em outro caso ocorrido no início do ano, uma empresa de Hong Kong perdeu cerca de R$ 127 milhões após sofrer um golpe com um deepfake. Na ocasião, criminosos “clonaram” o rosto e a voz de um dos executivos da companhia e convenceram funcionários a depositar as quantias milionárias em cinco contas bancárias diferentes.

4. Prisão do CEO do Telegram

O fundador do Telegram, Pavel Durov, também esteve envolvido em uma grande polêmica neste ano. Em agosto, Durov foi preso na França, após ter um mandado de busca emitido por conta de investigações relacionadas à falta de moderação no mensageiro. 

Segundo as autoridades, por conta da falta de fiscalização no app, Durov seria cúmplice de ações ilegais que ocorrem no aplicativo, como tráfico de drogas, fraudes e crimes contra crianças. Ao todo, o executivo ficou 96 horas em detenção.

5. Venda do Google Chrome

Em novembro, uma polêmica envolvendo o Google movimentou a internet. O Departamento de Justiça dos EUA começou a pressionar a gigante da tecnologia na intenção de obrigá-la a vender o Chrome, o navegador da big tech. 

A motivação para a medida estaria relacionada à ação movida contra a companhia que a acusa de manter um monopólio no mercado das buscas. Estima-se que o navegador seja avaliado em mais de R$ 115 bilhões.

Google pode ser obrigado a vender o Chrome; estima-se que o navegador possa valer mais de R$ 115 bilhões

6. Jogo do Tigrinho

Outra polêmica que causou revolta em muitos usuários foram as contas fakes que invadiram o Instagram com o propósito de divulgar o Fortune Tiger, conhecido popularmente como “jogo do tigrinho”. 

Os perfis falsos se espalharam pela rede social rapidamente, marcando usuários em fotos e enviando mensagens e solicitações para seguir. A ação, além de incômoda, também acendeu um alerta em relação aos métodos usados para promover o jogo, que é ilegal e não tem permissão para operar no Brasil.

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