Sergipe registra crescimento histórico no emprego e atrai grandes investimentos

Nos últimos dois anos, Sergipe tem experimentado um cenário econômico positivo impulsionado por uma série de medidas como ajustes fiscais, atração de novos negócios e investimentos na qualificação profissional, iniciativas que têm sido decisivas para que trabalhadores sergipanos ocupem as novas vagas de emprego geradas no estado.  

GABRIEL LIMA: FOTO ASCOM SETEEM

 

GUSTAVO LIMA: FOTO THIAGO SANTOS

 

MICHELE CUSTÓDIO: FOTO THIAGO SANTOS

 

O impacto dessas ações também é refletido nos números. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, indicam um crescimento de 26,8% no saldo de empregos entre janeiro e outubro de 2024, em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em outubro, Sergipe alcançou o maior estoque de empregos formais de sua história, com 342.990 trabalhadores ativos.  

Além disso, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a taxa de desemprego no estado caiu para 8,4% no terceiro trimestre de 2024, o menor índice já registrado em Sergipe. Esse desempenho positivo consolida o estado como um polo de oportunidades e crescimento econômico na região.

Um ponto fundamental para os bons números de geração de emprego obtidos por Sergipe é a chegada de novos empreendimentos ao estado, a exemplo da rede atacadista Atakarejo, que deve gerar cerca de seis mil empregos diretos e 12 mil indiretos no estado; a fábrica de cimentos Mizu, com previsão de criação de aproximadamente 1.500 postos de trabalho diretos e indiretos; o Grupo H. Egídio/Equilex, com expectativa de geração de 300 empregos diretos e 500 indiretos; dentre outros.

Vagas Afirmativas NAT: Arthuro Paganini

Além de números

Os números mais recentes da Síntese de Indicadores Sociais (SIC), divulgados em dezembro pelo IBGE, mostram que o índice de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham caiu no estado, saindo de 164 mil, em 2022, para 155 mil, em 2023. O que representa uma redução de 33,6% para 30,4%. Com isso, Sergipe registra o menor índice de desocupação de jovens na região Nordeste, que ficou em 36,4%.

Mais que números, esses resultados são refletidos nas histórias dos sergipanos, como é o caso da atendente Michele Custódio. Aos 33 anos, ela conseguiu seu primeiro emprego após a chegada de uma rede atacadista no estado. “Vim do interior, saí lá do sertão, e agora, enfim, estou começando a vida de trabalho. Chegando o Natal e o ano novo ganho esse presente. Já passei por muita coisa na minha vida, e aqui é um recomeço da trajetória. Eu agradeço muito ao Governo do Estado por essa oportunidade, e por outras empresas que estão sendo trazidas para Sergipe”, comemora.

Pedreiro. Foto: Igor Matias

 

Recepção. Foto: Igor Matias

Quem também conseguiu sair do desemprego a partir da atração de empresas para o estado foi o jovem Gustavo Lima, 24. “É uma emoção enorme. Agradeço muito pela oportunidade de crescer pessoal e profissionalmente. E o apoio que o governo está dando é fundamental. Com dedicação e correndo atrás, junto às chances que as empresas e o Governo do Estado estão dando, o emprego aparece. Eu estava desempregado, e agora tenho CLT”, ressaltou.

Outra medida que tem contribuído para a esses bons resultados é a política de empregabilidade adotada pelo Governo do Estado, com os programas Primeiro Emprego (PPE) e Qualifica Sergipe. O jovem Gabriel Lima, 19, iniciou sua jornada no mercado de trabalho logo após finalizar o ensino médio, com a ajuda do PPE. “Comecei a fazer o curso à tarde, mas eu ainda continuava trabalhando. Depois, fui chamado para o GBarbosa do Bugio, e fui um dos escolhidos antes mesmo de o curso acabar. Com muito esforço, coloquei em prática tudo que aprendi. O Primeiro Emprego fez a diferença por mostrar que aquilo era real, dando assim o primeiro trabalho formal para jovens que estão precisando”, contou.

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