2024 em uma retrospectiva musical

Os ansiosos que já estão há meses fazendo balanços e retrospectivas que me desculpem, mas tendo 2025 logo ali no horizonte fica mais fácil olhar o que aconteceu, lembrar o que foi mais relevante e deixar de lado o que já não interessa tanto assim. Pensando nisso, comparei uma playlist gerada pelo Spotify com uma criada pela Som Livre no Deezer das músicas mais tocadas e relacionei com alguns dos eventos que mais geraram burburinho em 2024. E esse foi o resultado! 

22 de janeiro – Estreia do remake de Renascer:

“Foi intenso”

Na tão criticada onda de remakes, depois de Pantanal, provavelmente nenhuma novela era tão aguardada quanto Renascer. A história de José Inocêncio e seu diabinho na garrafa não mantiveram o público cativo, é verdade, mas não foi por falta de esforço ou talentos. Teve até a ilustre participação de Maria Fernanda Cândido. Definitivamente, Foi intenso.

29 de abril – Rio Grande do Sul debaixo d’água:

“Haverá sinais”

Com a tecnologia que temos, é possível prever alguns tantos eventos climáticos porque, bem, eles costumam “dar sinais”. Já os efeitos desses eventos não dão apenas sinais de que vão acontecer, eles esfregam na cara, piscam, soltam fogos, alardeiam aos quatro ventos: se não fizerem x, se não tomarem y atitude, vai dar ruim. E, olha só, não é que dá mesmo? É assim com as queimadas, foi assim com o RS. Houve, há e haverá sinais.

5 de agosto – Ouro de Rebecca Andrade:

“Lapada dela”

Nossas atletas deram um show nas Olimpíadas, e a Rebecca, especialmente, deu um espetáculo completo seja nas conquistas individuais ou coletivas. Foi uma Lapada dela!

17 de agosto – Morte do Silvio Santos:

“Gosta de rua”

Das muitas mortes que aconteceram esse ano, difícil encontrar uma tão relevante quanto ao do maior comunicador do país, Silvio Santos. Poucos souberam ler tão bem o povo quanto ele. O tipo de pessoa que Gosta de rua.

6 de novembro – Vitória de Donald Trump:

 “Barulho do foguete”

Mesmo tendo sofrido impeachment, estado no meio de escândalos, perdido sangue da orelha e recebido todo tipo de ataques, Trump foi reeleito com o apoio de, entre outras pessoas, Elon Musk, o Kiko do foguete, faz sentido, então, que haja Barulho do foguete.

7 de novembro – Estreia de “Ainda estou aqui”:

“Triplex”

No ano que se lembra as seis décadas do golpe, o brasileiro médio com acesso às redes adquiriu uma nova obsessão neste segundo semestre: torcer pela Fernanda Torres rumo ao Oscar. “Ainda estou aqui”, o filme, alugou um verdadeiro triplex na cabeça da gente, o que impactou até na venda do livro homônimo, 10 anos depois de seu lançamento.

4 de dezembro – Assassinato do CEO:

 “Vazou na braquiara”

Atualmente, pipocam imagens de Luigi Mangione nas redes, mas, em um primeiro momento, logo após o homicídio, o que se sabia ao certo é que ele tinha empreendido fuga, dado no pé, em bom caipirês, “vazado na braquiara”.

16 de dezembro – Dólar bateu 6 reais:

 “Deu moral”

Lembra quando o dólar era 2 reais? Bons tempos. Lembra quando dólar a 5 reais parecia absurdo? Pois é, fomos “dar moral” e olha o que aconteceu: uma sequência de recordes históricos. 

O ano ainda não acabou, há dias inteiros, graúdos para viver, tudo ainda pode acontecer e se mudar, mas se ousássemos resumir 2024, um bom jeito seria da forma como começou, diríamos: Foi intenso. E todos concordariam, quase um momento de paz mundial.

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