EUA registram primeira morte humana relacionada à gripe aviária

No início da semana, o CDC (Centers for Disease Control and Prevention) anunciou a primeira morte humana relacionada à gripe aviária nos EUA, mais precisamente em Louisiana. O órgão relatou  66 casos humanos confirmados de H5N1 no país, desde o início de 2024.

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Justamente por conta desses dados, o CDC diz que a primeira morte por gripe aviária nos Estados Unidos “não é inesperada, devido ao potencial conhecido de infecção por esses vírus para causar doenças graves e morte”.

Fora dos Estados Unidos, mais de 950 casos de gripe aviária H5N1 foram relatados à Organização Mundial da Saúde (OMS); cerca de metade deles resultaram em morte.

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“O CDC estudou cuidadosamente as informações disponíveis sobre a pessoa que morreu na Louisiana e continua avaliando que o risco para o público em geral continua baixo. Mais importante, nenhuma transmissão de pessoa para pessoa foi identificada”, tranquiliza o órgão, em seu comunicado oficial.

Na mesma publicação, afirma-se que, assim como no caso da Louisiana, a maioria das infecções por gripe aviária H5 está relacionada a exposições de animais para humanos.

O comunicado ainda diz que não há alterações virológicas preocupantes se espalhando ativamente em pássaros selvagens, aves ou vacas que aumentariam o risco para a saúde humana.

“No entanto, pessoas com exposições relacionadas ao trabalho ou recreativas a pássaros ou outros animais infectados correm maior risco de infecção”, conclui a organização.

Gripe aviária nos EUA

O paciente foi o primeiro a ter caso grave de gripe aviária nos EUA. O vírus pertence ao genótipo D1.1 relacionado a outros vírus D1.1 detectados recentemente em aves selvagens e aves domésticas nos Estados Unidos e em casos humanos recentes.

A orientação do CDC para se prevenir a gripe aviária H5 é evitar a exposição sempre que possível, considerando que aves infectadas eliminam vírus da gripe aviária A em sua saliva, muco e fezes.

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