A história das fitas na festa do Senhor do Bonfim em Salvador

A história das fitas do Senhor do Bonfim começa em 1809, quando Manoel Antônio da Silva Serva, tesoureiro da Devoção de Nosso Senhor do Bonfim, criou as primeiras fitas para arrecadar fundos para a igreja. 

As fitas originais, chamadas de “Medida do Bonfim”, tinham 47 centímetros de comprimento, o mesmo do braço direito da estátua de Jesus Cristo, o Senhor do Bonfim, na basílica de Salvador. Eram feitas de seda ou algodão, com o nome e o desenho do santo bordados à mão, e tinham acabamento em tinta dourada ou prateada. 

As fitas eram usadas como colar, para pendurar medalhas e santinhos, e eram populares entre as pessoas mais ricas da Bahia. A tradição foi perdendo força no século 20 e desapareceu nos anos 1940, mas voltou a circular duas décadas depois. 

As fitas voltaram a ser comercializadas em meados dos anos 1960, após campanhas de divulgação dos órgãos de turismo baianos. A nova versão era menor, mais barata, e feita de náilon e poliéster. Com a nova versão, surgiu a tradição de fazer três nós e três pedidos, no pulso ou na grade da igreja. 

Cada cor das fitas tem um significado específico, como: Azul: paz e tranquilidade, Rosa: proteção e amor, Verde: saúde e esperança, Amarelo: prosperidade e sorte.

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