Mulher é mordida por sagui e denuncia falta de tratamento em hospital

No final de novembro de 2024, Ivonete Maria da Silva, de 56 anos, chegava em sua casa, em Santa Maria do Cambucá, no Agreste de Pernambuco, acompanhada do neto, de 3 anos, quando apareceu um sagui. O animal, então, avançou na direção do menino. A avó, para proteger a criança, a empurrou para o lado e entrou na frente do bicho, sendo mordida.

Dona Ivonete avisou ao filho mais velho, Rafael, que havia sido atacada e, imediatamente, foi levada para o Hospital Santina Falcão, no Centro da cidade.

Lá, segundo a família, uma médica a atendeu e disse que não havia vacina em estoque na unidade de saúde, pediu que ela voltasse no dia seguinte e não explicou a gravidade da mordida de um animal silvestre ou contou o que ela deveria fazer para se cuidar.

Na saída do hospital, o filho de Ivonete teria ouvido alguém da equipe médica dizer: “Só falta chegar alguém com mordida de sapo”. Ao saber, a mulher se ressentiu e se recusou a voltar.

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