Sete de cada dez brasileiros acreditam que falta de dinheiro afeta a saúde emocional

 

Sete de cada dez brasileiros afirmam que problemas financeiros afetam a saúde emocional. Os dados são de uma pesquisa realizada pela fintech Onze, em parceria com a seguradora Icatu, com 8.573 trabalhadores. Entre os respondentes, 59% não possuem uma reserva financeira de emergência, 41% afirmam que a renda não cobre todos os gastos mensais e 54% dizem que a maior preocupação atual é com dinheiro, acima de temas como família (17%), saúde (13%) e trabalho (8%).

O estudo que mapeou o ‘estresse financeiro’ no Brasil aponta que entre os principais problemas causados pela falta de saúde financeira se destacam a ansiedade (53%) e a insônia (41%), mas também há diversos relatos de depressão, problemas em relacionamentos amorosos e familiares e, até mesmo, impactos na saúde física. Além disso, 68% afirmam que as preocupações financeiras afetam diretamente o dia a dia no trabalho.

O maior temor de 55% dos respondentes é não ter dinheiro suficiente para emergências, como questões de saúde, acidentes e ajuda para amigos e familiares. Entre todos que afirmaram ter sentimentos negativos ao pensar em dinheiro, 64% disseram que as contas já afetam a qualidade de vida.

A saúde mental e a saúde financeira estão intimamente interligadas e a incapacidade de cumprir com obrigações financeiras, como pagar contas ou dívidas e garantir o padrão de vida da família, pode gerar um estado constante de ansiedade e estresse. Mas como reverter isso? O planejamento financeiro pode ser uma das respostas. Segundo especialistas em finanças, focar na organização a partir de uma análise dos gastos, divisão das contas e eventuais elaboração de metas e objetivos pode ajudar a reverter este cenário de incertezas.

Como fazer um planejamento financeiro?

Ter um planejamento financeiro pessoal bem estruturado inclui frentes como compreender melhor os hábitos de consumo, estabelecer limites, desenvolver maior controle sobre o que entra e sai do orçamento e conseguir fazer planos para o futuro. Há duas boas opções para quem deseja fazer o planejamento financeiro: contratação de uma previdência privada e de seguro de vida.

“Assim como você contrata um seguro para o seu carro, por exemplo, esses produtos ajudam a se preparar para cenários desconhecidos e transitar por eles com mais tranquilidade ou mesmo garantir que a família fique segura. Isso pode fazer toda a diferença”, diz Luciana Bastos, diretora de Desenvolvimento de Produtos na Icatu Seguros.

Além de garantir tranquilidade financeira para a família com o valor da indenização, os benefícios do seguro de vida podem proteger o contratante em vida, em casos de doenças graves e incapacidade temporária, por exemplo.

Já a previdência privada, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não serve apenas para se preparar para a aposentadoria. É possível usar a ferramenta como um investimento resgatável e em uma infinidade de frentes, como planejamento sucessório e custeios de gastos de saúde.

Dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) mostram um aumento de 11,9% nos investimentos em previdência privada no terceiro trimestre de 2023, em relação ao mesmo período no ano anterior. Neste formato de investimento, utilizado principalmente para realizar objetivos de médio e longo prazo, o cliente acumula um patrimônio durante um tempo para receber o dinheiro investido com rendimentos no momento que definir (aposentadoria, viagem, compra de um bem etc.).

“Com planejamento financeiro, é possível que o dinheiro deixe de ser um problema e se transforme em uma via para realização de conquistas”, diz a executiva.

Fonte: InfoMoney/Icatu

 

 

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