Despedida: Biden defende legado e alerta sobre ameaças à democracia

Em discurso de despedida nesta quarta-feira (15/1), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu o legado dele à frente da Casa Branca.

Do Salão Oval, na Casa Branca, o democrata valorizou a condução dele para a recuperação da economia após a pandemia da Covid-19 e fez vários alertas sobre ameaças à democracia.

A fala de Biden foi a última do mandato dele. A presidência dos EUA será repassada ao republicano Donald Trump na próxima segunda-feira (20/1). Biden enfatizou o trabalho do governo dele para a recuperação da economia norte-americana, após ter herdado uma economia fragilizada.

Segundo ele, as políticas bem-sucedidas proporcionaram a recuperação do mercado de trabalho para os americanos, com a criação de 17 milhões de empregos. “Juntos nós lançamos uma nova era de possibilidades, uma das maiores modernizações da infraestrutura em toda a nossa história”, disse Biden.

Ao tocar no tema democracia, Biden falou várias vezes que o país experimenta uma concentração de poder nas mãos de algumas pessoas. Para ele, isto é uma ameaça à manutenção do regime no país.

“Estou preocupado”, disse Biden a respeito da concentração de riqueza e poder nas mãos de poucas pessoas. “Precisamos reformar as leis tributárias para que os ricos paguem o que eles devem”, disse.

“É perigosa a concentração de poder nas mãos de poucas pessoas ricas, e perigosas as consequências se elas abusarem do poder”, complementou.

Desinformação

A questão da desinformação como um problema a ser resolvido pelo país também foi mencionada por Biden. Ele ainda pontuou que o desenvolvimento da inteligência artificial deve ser liderado pelos Estados Unidos, e não pela China.

O presidente também desejou sucesso à nova gestão, a ser conduzida por Trump a partir da segunda.

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