Quadrilha fatura R$ 800 mil com furto de cabos no DF em apenas 2 meses

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou uma megaoperação, nas primeiras horas desta quinta-feira (16/1), para desmantelar uma organização criminosa especializada furto de cabos de energia. Bem estruturado, o bando contava com a liderança de um dos criminosos que chegou a movimentar R$ 800 mil em sua conta bancária apenas com a atividade criminosa.

A operação Copper 29, coordenada pela 11ª Delegacia de Polícia (Núcleo Bandeirante), cumpre 24 mandados de prisão preventiva além de buscas domiciliares. As investigações começaram no início do ano passado, após prisão em flagrante de dois indivíduos por furto de cabos na região Park Way.

As investigações mostraram que os chefes do esquema mantinham estreita relação com outros suspeitos, também presos por furto de cabos no Distrito Federal. Com o aprofundamento das apurações, foi possível obter uma visão clara da extensão das atividades criminosas do grupo e também de seus integrantes.

Veja integrantes da organização criminosa furtando cabos no DF:

Ferro velho

Descobriu-se que a organização criminosa atuava em todo Distrito Federal, assim como entorno, e que seus membros cumpriam funções definidas dentro do arranjo criminoso. Alguns exerciam a liderança das atividades, outros forneciam apoio logístico, havia receptadores, responsáveis pela lavagem de dinheiro e também os executores dos furtos.

Para se ter uma noção da dimensão da atuação do grupo criminoso, informações bancárias obtidas com autorização da justiça revelaram que o líder da organização criminosa movimentou, em menos de dois meses, quase R$ 800 mil em uma de suas contas. O montante era proveniente de transações realizadas com ferros velhos no DF, e era utilizado para pagamentos dos componentes do grupo.

As informações levantadas permitem afirmar que a organização criminosa identificada é responsável por uma parcela significativa dos furtos de cabos na capital da república, se não pela maioria deles, o que a torna um dos principais agentes de instabilidade para segurança pública do Distrito Federal.

Os criminosos foram indiciados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e furto qualificado, com penas que podem variar de 8 a 26 anos de reclusão.

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