Lava-rápido pode custar caro: 5 coisas que fazem errado e detonam seu carro

A ida ao lava-rápido pode custar caro dependendo de algumas práticas. As pessoas que gostam de carro fazem questão de mantê-lo sempre  limpo. Mas é preciso fazer do jeito correto, já que algumas práticas podem acelerar a degradação da pintura.

Essa prática no lava-rápido pode custar caro devido à falta de atenção a detalhes que fazem a diferença no resultado final e na limpeza do carro.

Uma limpeza caprichada depende de produtos e técnicas que não detonem o acabamento da pintura do carro.

Carro sendo lavado em lava-rápido pode custar caro – Foto: Freepik/ND

Lava-rápido pode custar caro

Segundo a orientação de especialistas, existem cinco hábitos apontados onde o lava-rápido pode custar caro. Vamos a eles:

1) Usar produtos inadequados

A limpeza da carroceria do carro demanda uso de xampus, esponjas e panos específicos para esse fim, com o objetivo de evitar riscos e manchas.

Segundo presidente do Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos e Acessórios do Estado de São Paulo), Antonio Fiola, a escolha de certos produtos “genéricos” por conta do preço mais em conta pode fazer o lava-rápido custar caro.

“Uma lavagem muito barata não é sinônimo de serviço ruim. Porém, as chances de utilização de produtos de má qualidade são maiores. Esse é um ripo de economia que não vale a pena”, alerta o especialista.

As esponjas comuns podem não remover totalmente a sujeira e até riscar o verniz da tinta e os vidros. Outro vilão é o uso de toalhas de banho para secar a superfície é outro vilão, novamente devido à possibilidade de arranhões. Prefira utilizar panos de microfibra.

2) Lavar o carro sob o sol

Os raios solares de meio-dia podem fazer a água e os produtos de limpeza secarem mais rapidamente, o que aumenta a incidência de manchas na lataria, a depender do produto utilizado, o calor pode causar marcas permanentes.

Isso é algo que pode fazer o lava-rápido custar caro, sendo assim,  recomenda-se evitar a limpeza do carro com a carroceria ainda quente, pela mesma razão.

A DryWash, empresa especializada em conservação automotiva, recomenda executar o serviço no fim da tarde ou no início da manhã – ou em local coberto, longe dos raios solares.

3) Esfregar a lataria ainda seca

Passar um pano na carroceria ainda seca para remover o excesso de sujeira não é uma boa ideia. Antonio Fiola destaca que essa prática pode causar riscos ao esfregar material abrasivo sobre a superfície da carroceria.

Essa prática não é recomendada, pois é muito mais difícil tirar as impurezas como poeira, barro e crostas sem água e sabão. O modo correto é aplicar um jato de água sobre a lataria para depois passar xampu e então esfregar a superfície.

4) Secar o carro de uma só vez

Após enxaguar o carro, o recomendado é secar a superfície imediatamente. Assim, evita-se as gotas sobre a carroceria sequem ao natural, o que pode deixar manchas.

Se o lava-rápido pode custar caro, a dica da DryWash é em vez de lavar a lataria de uma só vez, o jeito certo é fazer por setores, enxaguando e secando cada parte do carro em seguida. Assim, o serviço fica muito melhor.

5) Usar apenas um balde

Para o serviço ficar pronto rapidamente, muitos lava-rápidos usam apenas um balde para realizar a limpeza. Isso não é indicado porque durante o processo, a água fica turva e o resultado é reaplicar sujeira no carro.

Com isso, o ideal é usar dois baldes: um exclusivo para a lavagem, contendo água e xampu, e outro com água apenas para realizar o enxágue.