Ruptura: lembre o que aconteceu antes de ver a segunda temporada no Apple TV+

Estreia na próxima sexta-feira (17) no Apple TV+ a segunda temporada de Ruptura, série de ficção científica e suspense psicológico que tornou-se um verdadeiro frisson desde seu lançamento na plataforma em 2022.

Um dos shows mais aclamados do streaming, nomeado ao Emmy, Globo de Ouro, Saturn Awards e outras premiações, o título tem direção de Ben Stiller e Aoife McArdle, e é estrelado por Adam Scott, que dá vida ao funcionário de uma corporação que descobre segredos obscuros sobre o local em que trabalha.

Uma das produções mais caras do gênero – que teve, neste segundo ano, um orçamento de US$ 20 milhões por episódio –, o show estreia com várias pontas soltas para responder, especialmente depois do final chocante com o qual encerrou a primeira season.


Entre no Canal do WhatsApp do Canaltech e fique por dentro das últimas notícias sobre tecnologia, lançamentos, dicas e tutoriais incríveis.

Para relembrar tudo o que aconteceu anteriormente em Ruptura e preparar a audiência para o que vem por aí, o Canaltech fez um resumão da primeira temporada da série. Vale a pena ver antes de dar play nos novos episódios.

O procedimento realizado pela Lumon Industries

 

Debatendo temas como capitalismo, exploração trabalhista e memórias, Ruptura se passa em um universo em que uma corporação de biotecnologia chamada Lumon Industries criou um procedimento revolucionário, em que seus funcionários implementam um chip que separa suas memórias pessoais daquelas que possuem no trabalho.

Na prática, isso significa que, sempre quando entram no elevador da empresa, os funcionários têm sua versão de trabalhadores acionada, de modo que não se lembrem de nada de sua vida particular. Uma prática que gera um grande choque em parte da população, levantando debates sobre a desumanização desses operários.

É nesse cenário bastante polêmico que seguimos os passos de Mark (Adam Scott), um viúvo que trabalha há dois anos na Lumon e realizou o procedimento porque não quer que seu luto influencie em sua produção.

Chegadas e partidas

Solitário e retraído em sua vida particular, Mark chega um dia para trabalhar na Lumon e, já em sua “versão interna”, descobre que seu chefe e melhor amigo, Petey (Yul Vazquez), não faz mais parte do quadro da empresa. Uma saída sem explicações, que embora renda uma promoção a Mark como novo chefe do setor, faz com que ele se sinta bastante incomodado com a falta de respostas.

Enquanto busca lidar com a chegada de uma nova funcionária rebelde, Helly (Britt Lower), que não aceita sua condição na Lumon, a versão externa de Mark é visitada por Petey, que revela ao protagonista quem ele é.

A nova funcionária Helly causa problemas ao chegar na Lumon (Imagem: Divulgação/Apple TV+)

Chocado com a visita daquele que para ele é um estranho, Mark descobre que Petey é um funcionário da Lumon que conseguiu reverter a ruptura, e, desde então, vem sendo perseguido pela organização. Uma decisão que, embora tenha conseguido graças a ajuda de outra ex-funcionária, responsável pelos primeiros implantes, também lhe rendeu sérias sequelas psicológicas.

É com base nessa premissa que a série se divide então em duas linhas narrativas: aquela de Mark fora do escritório, em que diversos acontecimentos fazem com que o personagem passe a desconfiar do local em que trabalha, e a de Mark dentro da Lumon, onde a chegada de Helly faz com que sua versão interna também comece a se inquietar com a organização.

As pistas fora do escritório

Conforme se aproxima de Petey, Mark descobre que o ex-funcionário tem investigando a empresa por conta própria e chegou, inclusive, a mapear o local, já que os funcionários da Lumon só têm acesso ao seu próprio setor. A organização impede que os trabalhadores de diferentes áreas interajam entre si, assim como esconde dos próprios contratados qual a finalidade dos números que registram todos os dias em seu computador.

O personagem, no entanto, não tem muito tempo para assimilar a descoberta, já que é surpreendido pela fuga e eventual morte do colega de escritório, após mais um de seus colapsos. O que Mark não sabe é que, durante esse tempo, Petey descobriu que Cobel (Patricia Arquette), a chefe deles na Lumon, mora ao lado do protagonista, e que, infiltrada em sua vida e na vida de sua família, vigia Mark na vida real.

Patricia Arquette dá vida a enigmática e aterradora chefe de setor, Harmony Cobel (Imagem: Divulgação/Apple TV+)

Cobel, que conhece os planos do alto escalão da organização, descobre, inclusive, a relação de Mark com Petey fora do escritório, e decide se aproximar ainda mais do personagem, tornando-se babá de seu sobrinho recém-nascido.

O terror crescente dos corredores da empresa

Enquanto isso, a versão interna de Mark sofre para convencer Helly a realizar seus novos afazeres na Lumon. A nova funcionário tenta a todo custo convencer a direção da empresa de que não deve estar ali, o que a leva a ser punida com tortura psicológica, ser vigiada por uma espécie de psicóloga do trabalho, a Srta. Casey (Dichen Lachman), e até mesmo tentar se matar.

Um clima de insatisfação e terror que cresce não apenas nela, mas também em outros funcionários do setor.

Dylan, um rapaz que, a princípio, gosta das vantagens oferecidas pela Lumon, fica horrorizado ao descobrir que tem uma família na vida real, dos quais não faz ideia no escritório; assim como Irving, um ferrenho defensor da corporação, mas que se vê em infelicidade profunda quando Burt (Christopher Walken), o funcionário por quem é apaixonado, é forçado a se aposentar.

Os dois, aliados a Mark e Helly, começam a tentar descobrir mais sobre as outras salas, contratados e segredos da organização. Um objetivo que, pouco a pouco, os faz chegar à conclusão de que algo muito sórdido está sendo escondido pela corporação, e de que eles precisam encontrar alguma maneira de saírem dali.

Um final chocante de temporada

O supervisor do setor, Seth, tenta descontrair o clima de tensão no escritório (Imagem: Divulgação/Apple TV+)

Em um final de temporada eletrizante, o quarteto arma um plano para despertar suas consciências internas fora do escritório. Uma missão que é levada a cabo por Dylan, que fica na Lumon e consegue fazer com que Irving, Mark e Helly acordem.

Enquanto o primeiro descobre que sua versão da vida real já vinha investigando a corporação e que Burt é casado com outro homem, Mark é surpreendido pela revelação de que Cobel é sua vizinha. O protagonista consegue contar toda a verdade para sua irmã, Devon (Jen Tullock), e tem tempo ainda de descobrir que sua falecida esposa é, na verdade, a Srta. Casey, a psicóloga recém demitida da empresa.

Helly, por sua vez, acorda em uma festa de gala e percebe, para seu horror, que é a herdeira da Lumon. Na vida real, a personagem tomou a decisão de passar pelo processo de ruptura para criar um marketing positivo para a corporação, e a festa em que está, inclusive, é uma comemoração ao seu “caso de sucesso”.

Após tentar ser impedida por Cobel – que mesmo demitida da empresa, percebe a mudança de consciência de Mark – a personagem sobe ao palco e faz um discurso sobre as atrocidades cometidas pela Lumon.

Uma revelação que acontece ao mesmo tempo em que Dylan é descoberto no escritório por Seth (Tramell Tillman), o supervisor do setor, e os personagens têm suas consciências internas desligadas, deixando os espectadores em completo choque com o final da temporada.

Com dez episódios (um a mais do que a primeira), a segunda season de Ruptura estreia em 17 de janeiro no Apple TV+. Na data, será liberado o primeiro episódio da série, com os outros nove sendo lançados um por semana, sempre às sextas-feiras.

Leia também:

  • Criador de Ruptura já planeja 3ª temporada
  • As 15 melhores séries da Apple TV+
  • 5 motivos para assistir Ruptura no Apple TV+

Leia a matéria no Canaltech.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.