Com reforma ministerial à vista, Padilha almoça com Hugo Motta

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela articulação política do governo Lula, almoçou na terça-feira (21/1) com o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), favorito para presidir a Câmara dos Deputados a partir de 1º de fevereiro. O encontro ocorre em um momento de debates e conversas sobre reforma ministerial.

O encontro ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do deputado licenciado Ricardo Barros (PP-PR). Barros é ex-ministro da Saúde da gestão Temer e atual secretário de Indústria, Comércio e Serviços do Paraná. O político é um nome forte do PP.

Mudanças na Esplanada

  • Lula vem manifestando a aliados o desejo de fazer alterações no comando de alguns ministérios;
  • As mudanças buscam melhorar a articulação junto ao Congresso para acelerar a aprovação de pautas prioritárias;
  • Atualmente, o governo conta com nomes do MDB, PSD, Republicanos, PP e União, além do PT no comando de ministérios;
  • A reforma ministerial deve ser concretizada depois da eleição da Mesa Diretora da Câmara e do Senado, marcada para 1º de fevereiro;
  • Até a reforma ser feita, Padilha ainda deve conversar com outros políticos sobre cenários possíveis de mudanças na atual Esplanada.

O detalhe da agenda entre os três políticos não foi revelado. Mas Motta passou os últimos meses negociando com todos os partidos que o apoiam e sabe as reclamações dos parlamentares sobre o Executivo.

Republicanos e PP, que estavam representados na reunião por Motta e Barros, respectivamente, têm um ministério cada um no atual quadro dos ministros de Lula.

O Republicanos tem o Ministério de Portos e Aeroportos, com Silvio Costa Filho, e o PP, o Ministério do Esporte, com André Fufuca. As cúpulas de ambas as legendas, no entanto, dizem que seus partidos seguem independentes e que os cargos ocupados são cotas pessoais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Apesar disso, na prática, a margem de apoio ao governo de ambas as siglas melhorou depois de terem um nome com cargo de alto escalão no Executivo.

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