Líder do governo diz que senadores ministros fazem falta no Senado

O líder do governo Lula no Senado Federal, senador Jaques Wagner (PT-BA), disse nesta quinta-feira (30/1) que os senadores licenciados que atualmente estão ministros do Executivo fazem falta na Casa e que “sempre foi uma demanda” a volta desses políticos para o cargo de senador.

“Isso sempre foi uma demanda. Porque tem alguns ministros que têm um peso político. Mas não sei se o presidente vai fazer [a reforma ministerial com senadores ministros]”, disse Jaques à jornalistas.


Entenda o contexto

  • Além da mudança de presidente do Senado, haverá mudanças de cargos da Mesa Diretora da Casa e de todas as comissões.
  • A eleição para os novos membros da Mesa Diretora e do presidente da Casa será no sábado (1º/2).
  • Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) será o novo chefe do Legislativo e deve ter um perfil mais independente.
  • Jaques defende a volta de senadores que estão ministros para que a base governista fique mais fortalecida.
  • Atualmente, são quatro ministros nessa condição: Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Camilo Santana (Educação), Renan Filho (Infraestrutura) e Carlos Fávaro (Agricultura).

Com as mudanças da Mesa Diretora, das comissões e com Alcolumbre presidente, haverá uma nova composição de forças no Senado. E com nomes ligados à oposição assumindo posições de destaque na Casa, a perspectiva é que os embates da oposição com os governistas crescerem. Por isso, a necessidade de nomes com “peso político”.

Atualmente, os suplentes que estão no cargo desses ministros não costumam fazer uma defesa enfática do governo Lula. Uma das suplentes inclusive não é governista. É o caso da suplente de Fávaro, a senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), que é de oposição e nem sempre vota com o governo.

A suplente de Dias, senadora Jussara Lima (PSD-PI), é governista, mas tem um perfil mais reservado e discreto na Casa. O senador Fernando Farias (MDB-AL), suplente de Renan Filho, também tem um perfil mais discreto. Já Ana Paula Lobato (PT-CE), suplente de Camilo, costuma fazer falas mais enfáticas em defesa do governo.

 

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