5 filmes brasileiros premiados que estão na Netflix

Seja em tramas inspiradas em histórias verídicas, romances que movem montanhas ou filmes que nos fazem refletir, o cinema brasileiro é um destaque dentro e fora do país. Celebrados em festivais de cinema, vários desses filmes brasileiros estão presentes no catálogo da Netflix.

Para te ajudar, o Metrópoles selecionou cinco longas disponíveis na plataforma para você conhecer ou reassistir. Confira!


Menções Honrosas

A Netflix também é casa de outros três filmes brasileiros em destaque no cenário nacional e que, para além da aclamação da crítica, receberam também indicações ao Oscar.

  • Central do Brasil (1998) — O filme foi indicado nas categorias de Melhor Atriz,  pelo desempenho de Fernanda Montenegro, e de Melhor Filme Internacional no Oscar de 1999, mas não levou nenhum dos prêmios.
  • Cidade de Deus (2002) — No Oscar de 2004, o filme foi indicado em quatro categorias: Melhor Diretor (Fernando Meirelles), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição e Melhor Fotografia, mas também não ganhou nenhuma estatueta.
  • Democracia em Vertigem — A produção da diretora Petra Costa foi indicada a Melhor Documentário no Oscar 2020, mas saiu da cerimônia sem uma vitória.

Cena do filme Terra Estrangeira (1995), um dos filmes brasileiros na Netflix
Cena do filme Terra Estrangeira (1995), um dos filmes brasileiros na Netflix

Terra Estrangeira (1995)

A trama acompanha a história de Paco (Fernando Alves Pinto), que, em uma época de incertezas no governo Collor, no início da década de 1990, decide viajar para Portugal após a morte da mãe. Lá, ele conhece a brasileira Alex (Fernanda Torres) e seu namorado Miguel (Alexandre Borges), e todos se envolvem em um esquema de contrabando.

Dirigido por Walter Salles e co-dirigido por Daniela Thomas, Terra Estrangeira venceu os prêmios Golden Rosa Camuna (Melhor Direção), Troféu APCA (Melhor Roteiro), quatro categorias do Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro, incluindo Filme do Ano e Melhor Roteiro, e o Margarida de Prata de Melhor Filme.

Em 2015, a produção foi escolhida pela  Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) como um dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos.

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Capa do filme Carandiru (2003)

Carandiru (2003)

Dirigido por Héctor Babenco, o filme Carandiru foi inspirado na obra literária do médico Drauzio Varella e retrata a dura realidade do presídio considerado o maior da América Latina. A trama retrata ainda o massacre ocorrido no local em 1992.

Com Rodrigo Santoro, Lázaro Ramos, Wagner Moura e mais, o filme foi um sucesso de crítica, chegando a vencer vários prêmios nos cenários nacional e internacional.

O longa foi coroado duas vezes no Festival de Cinema de Havana com o Prêmio Especial do Júri e Prêmio do Público para o diretor. No Grande Prêmio Cinema Brasil, a produção venceu as categorias de Melhor Diretor e de Melhor Roteiro.

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Cena do filme Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)

A trama é centrada na história de Leonardo (Ghilherme Lobo), um adolescente cego que tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca a independência. Quando Gabriel (Fábio Audi) chega ao colégio de Leonardo, novos sentimentos começam a surgir no jovem, fazendo com que ele descubra mais sobre si e sua sexualidade.

O filme dirigido por Daniel Ribeiro foi muito bem avaliado pela crítica internacional. No Festival de Berlim, venceu três das duas categorias em que foi indicado, levando o FIPRESCI Prize de Melhor Filme da mostra Panorama e o Teddy Award de Melhor Filme com temática LGBTQIA+.

No Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, o filme recebeu cinco indicações e conquistou dois prêmios: Melhor Filme no Prêmio do Público e Melhor Filme de Ficção.

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Cena do filme O Palhaço (2011)

O Palhaço (2011)

Dirigido, co-escrito e estrelado por Selton Mello, o longa O Palhaço acompanha a história de Benjamin (Selton Mello) e do pai dele, Valdemar (Paulo José). Os dois palhaços são donos e trabalham em um circo mambembe, nos anos 1970. Mas, tudo muda quando Benjamin abandona essa vida para trabalhar em uma empresa em outra cidade.

A produção recebeu indicações no Chicago International Festival, na categoria de Melhor Diretor Revelação para Selton Mello, e venceu o Tiburon International Film Festival, por Melhor Fotografia.

No Brasil, o longa foi indicado para vários festivais e levou diversas estatuetas  para casa, com destaques para 12 vitórias, em 14 indicações, no Grande Prêmio Brasileiro de Cinema e para o Troféu APCA de Melhor Diretor para Selton Mello.

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Cena do filme Aquarius (2016)

Aquarius (2016)

O filme acompanha a jornada de Clara (Sônia Braga), uma jornalista aposentada, viúva e mãe de três adultos. Ela luta para manter o apartamento em que viveu boa parte da vida enquanto lida com o constante assédio de funcionários de uma construtora que já adquiriram quase todos os apartamentos do prédio, menos o dela.

Aquarius foi exibido pela primeira vez na 69° edição do Festival de Cannes, no qual concorreu à Palma de Ouro e ao Queer Palm, mas não venceu nenhum dos prêmios. Já no ICS Cannes Awards, Sônia Braga conquistou o troféu de Melhor Atriz.

No Brasil, a produção conseguiu onze indicações ao Grande Prêmio do Cinema Brasileiro, levando duas delas para casa: Melhor Longa-Metragem de Ficção e Melhor Diretor para Kleber Mendonça Filho.

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