Bala da arma que matou John Lennon será leiloada na Inglaterra

Uma bala da arma que matou John Lennon em 1980 será leiloada na Inglaterra na próxima quinta-feira (29/2). A munição foi um presente do Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) ao policial Brian Taylor.

A bala não foi a munição que matou John Lennon, mas saiu da mesma arma que atingiu o cantor. Brian Taylor conseguiu o objeto depois de fazer uma visita ao Departamento de Polícia de Nova York e receber uma autorização para fazer o disparo controlado da arma usada por Mark Chapman para assassinar John Lennon.


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O item foi mantido pelo policial até seus últimos dias de vida e entrou para a lista de produtos para leilão após a morte do agente. Segundo a BBC, a casa de leilão Anderson & Garland fez diversas pesquisas e chegou a conclusão de que a bala é genuína e foi disparada pela arma que matou John Lennon.

Em entrevista, o diretor da casa de leilão afirmou que espera que a venda movimente uma legião de colecionadores de produtos relacionados ao Beatles, especialmente por ser de um lote único e inusitado. “Há uma base de fãs dos Beatles que é fanática e um mercado para praticamente qualquer coisa do grupo. Mas muito raramente você consegue algo tão incomum e único.”

Documentário revela últimas palavras de John Lennon

John Lennon foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980. Entretanto, somente agora, em dezembro de 2023, no documentário Em Lennon: Murder Without a Trial, o concierge do edifício Dakota, local em que o astro dos Beatles foi assassinado, falou pela primeira vez sobre a tragédia.

Jay Hastings trabalhava na recepção do prédio e ouviu as últimas palavras do cantor e caiu no chão em sua frente. “Ele passou correndo por mim e disse: ‘Levei um tiro’. Tinha sangue saindo de sua boca. Ele caiu no chão”, declarou.

Hastings ainda relembrou que Yoko implorou por uma ambulância. “Eu o virei de costas, tirei os óculos e coloquei-os sobre a mesa. Yoko estava gritando: ‘Chame uma ambulância, chame uma ambulância, chame uma ambulância’”, contou.

O taxista Richard Peterson, que testemunhou o crime, também deu o seu relato ao documentário. “Lennon estava entrando e um garoto disse: ‘John ​​Lennon’. Ele era um cara grande. Eu estava olhando para ele pela janela da frente do meu táxi. De repente ele atirou. Esse cara acabou de atirar em John Lennon”, completou.

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