Justiça mantém prisão de policial miliciano ligado ao narcotráfico

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) manteve, por unanimidade, a prisão preventiva de um policial civil da Delegacia Regional de Ubá, na Zona da Mata, denunciado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pelos crimes de corrupção, falsidade ideológica, constituição de milícia privada e obstrução de apuração que envolve organização criminosa.

O policial civil está preso em Belo Horizonte desde 28 de novembro de 2024, em decorrência da operação Segurança Máxima III, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata.

A operação visa apurar a prática de crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.

O agente público também foi preso na operação Ultima Ratio, também deflagrada pelo Gaeco, visando investigar tentativas de embaraço e obstrução de apuração que envolve organização criminosa. Segundo apurado até o momento, o investigador de polícia civil utilizou técnicas de inteligência policial para interferir nas investigações do Gaeco.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.