Ideia de implantação de serviço municipal de coleta de mobiliário recebe apoio unânime na Câmara

O plenário da Câmara de Brusque aprovou por unanimidade requerimento apresentado por Paulinho Sestrem (PL) em que ele pleiteia a realização de estudos para a implantação, com taxas reduzidas, de um serviço municipal de recolhimento de itens de mobiliário, material que não se enquadra na coleta convencional de lixo. A proposição sugere ao Executivo a criação direta do serviço ou a contratação de uma empresa especializada que possa prestá-lo, bem como a criação de pontos de coleta. O texto foi discutido e votado na sessão ordinária do dia 04 de fevereiro.

De acordo com o requerimento, a ideia é atender às demandas da população promovendo: preservação do meio ambiente, reduzindo o descarte irregular e evitando a degradação de áreas verdes e recursos naturais; segurança e limpeza urbana, garantindo uma cidade mais organizada, limpa e segura; e a oferta de um serviço público ou terceirizado de custo mais acessível.

“O território da nossa cidade é grande. São quase 30 bairros, onde as pessoas, muitas vezes, acabam fazendo o descarte de material. Não é qualquer cidadão que tem R$ 400, R$ 500, talvez, para descartar um sofá, um guarda-roupa, uma poltrona e pagar um valor desses – às vezes exagerado – só para uma peça”, argumentou Sestrem. “Nós temos, por exemplo, as ligações do Zantão com o Cedrinho, do Limeira com o Nova Brasília, regiões em que esse descarte é descaradamente feito na calada da noite, nos fins de semana e, automaticamente, isso vem prejudicando o meio ambiente”.

Ele, que é líder do governo na Câmara, defende que o serviço disponibilize um número de WhatsApp para contato e abertura de pedidos. “Ou que a Prefeitura crie um roteiro para esse tipo de recolhimento”, indicou. “Seria muito importante esse serviço em Brusque, como já temos em outras cidades também”.

Jean Pirola (PP) apontou que um aditivo no contrato da Prefeitura com a Veolia poderia solucionar a questão. “Não é só na periferia. No Jardim Maluche é costume limparem os quintais e jogarem [entulhos] no meio dos canteiros. E quem recolhe é a Prefeitura, que é um serviço que não é da Prefeitura. Então, é a cidade toda que faz esse descarte. Se o Município tivesse um serviço de coleta seletiva desse tipo de material, com pouco valor que se cobraria na tarifa de lixo, com certeza esse tipo de problema não teria mais”.

Elizabete Maria Barni Eccel, a Bete (PT), também contribuiu para o debate: “Eu acredito que será uma ação que certamente vai organizar, melhorar o nosso meio ambiente e vai estar, de fato, atendendo a uma prioridade que a população está reivindicando”.
Para Sestrem, “a medida contribuirá para uma Brusque mais limpa, organizada e ambientalmente sustentável”.

Fonte: Assessoria de Imprensa – Câmara de Brusque

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