Dinheiro esquecido nos bancos: brasileiros podem resgatar R$ 9 bilhões

Segundo informações divulgadas pelo Banco Central (BC) nesta terça-feira (11/2), ainda estão disponíveis para resgate cerca de R$ 9,046 bilhões por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR). Os dados se referem a dezembro de 2024.


Entenda

  • Por meio desse serviço, é possível consultar se pessoas físicas ou empresas têm algum dinheiro “esquecido” em bancos, consórcios ou outras instituições financeiras.
  • De acordo com o BC, R$ 6,9 bilhões estão disponíveis para pessoas físicas, enquanto R$ 2,1 bilhões podem ser resgatados por empresas.
  • Segundo a autoridade monetária, cerca de 64,8% dos resgates devem ser de, no máximo, R$ 10. Apenas 1,75% dos beneficiários têm direito a resgatar mais de R$ 1 mil.
  • Entre os beneficiários, cerca de 45 milhões são pessoas físicas, de acordo com o BC.

Como fazer o pedido

  • Acesse o site do Sistema de Valores a Receber (SRV) no período de saque informado na primeira consulta. Caso tenha esquecido as datas, é possível voltar ao sistema na repescagem.
  • Faça login na conta gov.br (nível prata ou ouro). Caso não tenha conta em alguns dos dois níveis, adiante o cadastro ou aumente o nível de segurança (no caso de contas tipo bronze) no site ou no aplicativo Gov.br.
  • Leia e aceite o termo de responsabilidade.
  • Verifique o valor a receber, a instituição que deve devolver o valor e a origem (tipo) do valor a receber.
  • Escolha a opção, entre as indicadas pelo sistema: “Solicitar por aqui”, para devolução do valor via Pix, em até 12 dias úteis; ou “Solicitar via instituição”, voltado para usuários que não têm Pix.

Dinheiro a receber

O BC esclarece que os valores esquecidos são referentes a:

  • Conta-corrente ou poupança encerrada com saldo disponível.
  • Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito.
  • Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados.
  • Tarifas cobradas indevidamente.
  • Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas.
  • Contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas e com saldo disponível.
  • Contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas com saldo disponível.
  • Outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.
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