Filho de Brazão entra na política e mira parlamento de Marielle

Filho de Domingos Brazão, preso por suspeita de ordenar o assassinato de Marielle Franco, Kaio Brazão quer ser vereador na Câmara Municipal do Rio. Foi no parlamento carioca que a psolista exercia seu mandato quando foi executada por Ronnie Lessa, em março de 2018. Formado em Gestão Pública, Kaio disputará a eleição este ano pelo Republicanos.

Nas redes sociais, o jovem de 22 anos tem dividido suas postagens entre a pré-campanha e a defesa do pai e do tio, o deputado federal Chiquinho Brazão, também preso preventivamente. Dias atrás, Kaio compartilhou um vídeo no qual Rodrigo Pimentel, conhecido especialista em segurança pública, afirma haver apenas indícios, e não provas, contra a família Brazão.

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Domingos Brazão foi apontado como mandante do assassinato de Marielle por Ronnie Lessa
Montagem/ Reprodução

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Ex-PM, Ronnie Lessa citou Chiquinho Brazão em investigação sobre Marielle
Reprodução

Irmãos Domingos e Chiquinho Brazão

Domingos Brazão e Chiquinho Brazão foram apontados por Lessa como mandantes da morte de Marielle
Reprodução

Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão – Acusados de matar Marielle Franco

Chiquinho Brazão, Rivaldo Barbosa e Domingos Brazão – acusados de matar Marielle Franco
Montagem sobre fotos da Camara dos Deputados, EBC, e Alerj

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Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa
Reprodução/Metrópoles

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Nesta quinta-feira (4/4), o filho de Brazão também publicou uma foto que registrava o momento de um abraço em Domingos: “Saudades do seu abraço, pai. Te amo muito!”.

Detido em Brasília, Domingos Brazão é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) e já foi uma das pessoas mais poderosas na política do Rio de Janeiro. Ele e Chiquinho foram presos após delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco.

“Caso encerrado”

Mesmo após apresentar seu relatório final investigativo, a Polícia Federal continua em busca de mais elementos comprobatórios contra Domingos e Chiquinho.

Em coletiva de imprensa, contudo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que o caso estava “encerrado”.