Manifestantes protestam em frente a prédio de ex-general torturador de Rubens Paiva

Rio de Janeiro – Nesta segunda-feira (24), manifestantes do Levante Popular da Juventude protestaram em frente à residência do ex-general José Antônio Belham, no bairro do Flamengo. O grupo exigiu justiça por Rubens Paiva e outras vítimas da ditadura militar.

O ex-general comandou o DOI-CODI, órgão de repressão durante o regime militar, e foi acusado de envolvimento na tortura e morte de Rubens Paiva, ex-deputado desaparecido em 1971. Os manifestantes vestiam preto e carregavam cartazes pedindo justiça.

Faixa do Levante Popular da Juventude em protesto por justiça para vítimas da ditadura militar – Foto: Reprodução
Faixa do Levante Popular da Juventude em protesto por justiça para vítimas da ditadura militar – Foto: Reprodução

Protesto relembra vítimas da ditadura

Além de Rubens Paiva, os manifestantes exibiram imagens de outras vítimas do regime, como Edson Luís e Helenira Resende. O ato também reforçou o pedido de revisão da Lei da Anistia, para que crimes como desaparecimento e ocultação de cadáver sejam punidos.

Os manifestantes entoaram cânticos exigindo memória, verdade e justiça. Em frente ao prédio do ex-general, faixas do Levante Popular da Juventude reforçavam as reivindicações.

Filme reacende debate sobre crimes do regime

O longa ‘Ainda Estou Aqui’, que retrata a história de Rubens Paiva, tem gerado discussões sobre crimes da ditadura ainda sem responsabilização. Sucesso de bilheteria e cotado para o Oscar, o filme impulsionou novas manifestações e pressões políticas sobre o tema.

No domingo (23), o escritor Marcelo Rubens Paiva, filho do ex-deputado, foi agredido durante um bloco de carnaval em São Paulo. Um homem arremessou um objeto contra ele.

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