Lula começou ontem a sua campanha eleitoral entre os pobres sem futuro

Lula começou ontem a sua campanha eleitoral antecipada na televisão, sob patrocínio extra dos pagadores de impostos, que já financiam os fundos partidário e eleitoral.

Para buscar a reeleição, ele precisa reverter a queda na aprovação como presidente, hoje em abissais 24%. Como não pode baixar na marra o preço da comida, resta-lhe brandir aos pobres as esmolas assistencialistas que o seu governo distribui.

Lula passará, assim, a vender com mais insistência o seu peixe para a dona Maria e para o seu João, conforme a prescrição do marqueteiro Sidônio Palmeira, atual chefe da Secom.

Pelo que entendi do programinha eleitoral de ontem, Lula tenta agora comprar votos por meio da propaganda da distribuição “gratuita” de remédios e do dinheiro dado a estudantes que não faltam à escola — dinheiro que está fora do orçamento do governo, como se não saísse do mesmo caixa deficitário. A ideia é fazer crer que esses óbolos significam prosperidade.

O povo brasileiro é sempre comprável, desde que a relação entre custo e benefício lhe pareça favorável no presente imediato — como não existe futuro para os nossos pobres, e muito menos futuro de país, a questão fiscal inexiste para eles.

O problema para Lula é que, por enquanto, as suas esmolas parecem não compensar a inflação no supermercado, e eis o motivo de a sua aprovação ter despencado.

Já que não há sinal de que a inflação arrefecerá a ponto de fazer diferença para a dona Maria e para o seu João na hora de eles votarem em 2026, o problema para nós todos, embora nem todos nós tenhamos consciência disso, é que o governo gastará ainda mais com assistencialismo, aumentando o buraco no orçamento e alimentando a espiral inflacionária.

Não há boa notícia nenhuma a ser anunciada por Lula a cada vez que ele aparecer na TV. Mas o que importa é enganar a dona Maria e o seu João até a eleição de 2026. Eles não têm futuro mesmo e nunca terão.

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