Milei é eleito Economista do Ano pela Ordem dos Economistas do Brasil

O presidente da Argentina, Javier Milei, foi escolhido como Economista do Ano pela Ordem dos Economistas do Brasil (OEB). A premiação ocorreu durante um encontro entre o líder argentino e representantes da entidade brasileira, realizado em Buenos Aires.

A informação foi divulgada pelo próprio presidente argentino em suas redes sociais, onde publicou uma foto da reunião e um documento com a justificativa da escolha.

Segundo a OEB, a premiação reconhece a condução das políticas monetária e regulatória do governo Milei, apontando que suas decisões têm sido fundamentais para a estabilização econômica do país em um período de dificuldades.

No documento compartilhado pelo presidente, a entidade destaca sua “sabedoria e determinação” na implementação das medidas econômicas.

Veja:

A comitiva da OEB que esteve com Milei foi composta pelo presidente da entidade, Manuel Enríquez García, professor da Faculdade de Economia da USP, além do vice-presidente, Luis Carlos Barnabé, e do coordenador local na Argentina, Iván Slepoy.

Criado em 1957, o prêmio de Economista do Ano já homenageou nomes como Roberto Campos Neto, ex-presidente do Banco Central, Felipe Salto, ex-secretário da Fazenda de São Paulo, e Silvia Ramos, pesquisadora da Fundação Getulio Vargas.

Economia no governo Milei

Desde que assumiu o cargo, no fim de 2023, Milei adotou uma série de medidas de ajuste fiscal, incluindo cortes de subsídios e redução de gastos públicos.

O objetivo declarado é conter a inflação, que chegou a três dígitos ao fim do governo de seu antecessor, Alberto Fernández. Apesar da desaceleração recente dos preços, a Argentina ainda enfrenta desafios econômicos, como a contração de 1,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 e altos índices de pobreza.

O pacote de medidas do governo Milei, no entanto, divide opiniões. Setores do mercado e economistas liberais elogiam as reformas e a redução do déficit fiscal.

Já os críticos alertam para os impactos sociais do corte de gastos, que resultou na paralisação de obras e na demissão de funcionários públicos, afetando principalmente aposentados e famílias de baixa renda.

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