PF investiga grupo que falsifica diplomas universitários

A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (26/2) a segunda fase da Operação Engodo, que investiga um esquema de falsificação de diplomas universitários. A ação resultou no cumprimento de cinco mandados de busca e apreensão, sendo quatro em Porto Alegre (RS) e um em São Paulo (SP).

A primeira fase da Operação Engodo ocorreu em junho de 2024, quando o principal investigado foi preso em flagrante em uma clínica estética em Porto Alegre. Na ocasião, ele tentou apresentar carteiras profissionais falsificadas de odontologia e biomedicina, o que levantou suspeitas e levou à descoberta do esquema criminoso.

Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que, além de falsificar diplomas universitários em nome de instituições como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o grupo também vendia promessas de revalidação de diplomas estrangeiros. O esquema envolvia títulos acadêmicos obtidos em países como Venezuela, Colômbia, Equador e Estados Unidos.

A PF estima que mais de 2 mil diplomas falsos tenham sido emitidos pelo grupo criminoso, abrangendo mestrados, doutorados, pós-graduações, especializações e outros cursos acadêmicos. Os documentos fraudulentos teriam sido utilizados para obtenção de registros profissionais, ingresso em concursos públicos e até mesmo atuação irregular em áreas da saúde, como odontologia e biomedicina.

As autoridades agora focam em aprofundar a investigação e identificar outros beneficiados pelo esquema, bem como as instituições que possam ter sido utilizadas indevidamente para validar os documentos.

A Polícia Federal alerta que a falsificação de documentos e o uso de diplomas fraudulentos são crimes que podem levar a penas de reclusão e multa.

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