“Acredito na inocência da minha mãe”, diz filha de Adriana Villela

Ao fim da sessão a Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pretendia decidir sobre a manutenção ou não da condenação de Adriana Villela, a policial civil Carolina Villela (foto em destaque), filha da arquiteta, defendeu a mãe.

Ao Metrópoles Carolina declarou que acredita que Adriana não cometeu os assassinatos do caso que ficou conhecido como o Crime da 113 Sul.

“Acredito da inocência da minha mãe”, resumiu Carolina, emocionada.

Carolina chegou à sessão desta terça-feira (11/3) cerca de 50 minutos após o início dos trabalhos. Passou rapidamente pela imprensa e seguiu para o plenário. Ela se sentou perto dos advogados de defesa da mãe e prestou atenção no voto do relator do caso, ministro Rogério Schietti.

Adriana não compareceu ao julgamento. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, declarou que sua cliente estava assistindo ao julgamento “de algum lugar”.

Em 2009, Carolina encontrou os avós mortos a facadas dentro do apartamento do casal, em uma área nobre de Brasília.

 

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Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe

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Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe

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Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe

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Carolina Villela, filha de Adriana Villela, chega ao STJ para acompanhar julgamento do recurso da mãe

VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLES @vinicius.foto

Pedido de vista

O julgamento foi suspenso após o ministro Sebastião Reis Junior, presidente da Sexta Turma do STJ, pedir vista. Desta forma, o julgamento tanto do recurso da defesa da arquiteta quanto do pedido de prisão imediata será pausado e retomado após 60 dias — prazo este prorrogável por mais 30.

Sebastião pediu vista após um longo voto do relator, Rogério Schietti, que decidiu pela prisão imediata de Adriana, mantendo, assim, a condenação do Tribunal de Justiça (TJDFT) que previa 61 anos de prisão para a arquiteta.

“A maioria dos juízes populares considerou que as provas da acusação indicavam a autoria dos crimes que lhe foi indicado. Desse modo, concluo que deve ser preservado o resultado”, declarou Schietti, mantendo a decisão do júri popular que condenou Adriana Villela, em 2019.

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