VÍDEO: Como era oficina clandestina em SC onde idoso virou ‘armeiro’ do PGC

Durante anos, um idoso de 71 anos manteve em segredo uma oficina clandestina de conserto de armas, que funcionava como um verdadeiro esconderijo para o PGC (Primeiro Grupo Catarinense). Localizada em sua casa, em Mafra, a oficina só foi descoberta após um deslize de um cliente que revelou a identidade do “armeiro da facção”.

Veja como era oficina clandestina frequentada pelo PGC para reparo de armas

Idoso foi preso em flagrante na oficina clandestina por posse ilegal de arma de fogo – Vídeo: Divulgação/PCSC/ND

A investigação, conduzida pela DIC (Divisão de Investigação Criminal) de Mafra, no Planalto Norte catarinense, resultou na apreensão de 23 armas de fogo, 100 munições e várias peças de armamentos, incluindo coronhas, canos e mecanismos de diferentes calibres.

“Tudo indica que, de fato, que ele estava trabalhando como armeiro ilegalmente. Há vários anos já que atuava dessa forma e que fazia esses reparos. Inclusive, parte do material apreendido já tem umas boas décadas. Então, demonstra que ele já estava exercendo essa atividade ilícita há muito tempo”, explicou o delegado Eduardo Borges.

O idoso foi preso em flagrante pelo crime de posse ilegal de arma de fogo, mas a investigação não termina por aí. A polícia agora trabalha para aprofundar a conexão do idoso com a organização criminosa e descobrir novos desdobramentos do caso.

‘Armeiro da facção’: idoso é suspeito de consertar equipamentos de organização criminosa em SC – Foto: Divulgação/PCSC/ND

Como idoso, armeiro de facção, entrou na mira da polícia?

O ofício ilegal do idoso foi descoberto após a Polícia Penal obter informações sobre aliados de membros do PGC, que haviam sido presos e condenados em uma operação realizada pela DIC de Mafra. A chave para a investigação surgiu quando o irmão de um desses condenados foi identificado como suspeito de ter levado uma arma ao idoso para conserto.

“Há indícios de que ele possa contribuir mais ainda com a investigação nos próximos dias. Vamos dar profundidade à investigação, quanto à ligação quanto à organização criminosa”, afirmou o delegado.