Magalu se prepara para a era do ‘AI-commerce’ para mudar o jogo do varejo

A inteligência artificial (IA) vai marcar ainda mais presença dentro do Magazine Luiza: a companhia está se preparando para o “AI-commerce” em seu novo ciclo estratégico. O posicionamento foi revelado pelo Magalu na divulgação dos resultados de 2024 nesta quinta-feira (13).

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O anúncio ocorreu em meio ao encerramento do ciclo estratégico de 2021 a 2025, que resultou em uma série de transformações com ênfase na construção e consolidação do ecossistema de negócios. 

Na próxima etapa, a empresa pretende tornar a IA e a Lu em protagonistas. A companhia também ressaltou que o “IA-commerce” será uma revolução e que a nova estratégia vai mudar, mais uma vez, o jogo no varejo.

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Nos preparativos, a companhia fez alterações em sua estrutura, e agora conta com duas vice-presidências estratégicas: de Plataformas, sob a liderança de André Fatala, e de Varejo, Lojas Físicas e Logística, comandada por Fabrício Garcia.

A vice-presidência de Plataformas também recebeu reforços em seu quadro, com Marielle Paiva na diretoria de Growth, que vai responder pelo crescimento da base de clientes do ecossistema e otimização dos investimentos em marketing e conversão.

Já Ricardo Garrido comandará a operação de 3P e será responsável pelo comercial de marketplace, desenvolvimento de sellers, advanced analytics, Magalu Entregas e vai incorporar o time de tecnologia para a plataforma Magalu.

Essas ações entram em curso com o investimento da empresa em tecnologia: em 2024, foram destinados R$ 538,3 milhões para soluções tecnológicas. No quarto trimestre, a aplicação chegou a compreender cerca de 60% do investimento total.

Aumento nas vendas e rentabilidade

Além das apostas para o futuro, o Magalu revelou os resultados operacionais nesta quinta-feira (13). Em 2024, as vendas totais, contando lojas físicas, e-commerce com estoque próprio (1P) e marketplace (3P) alcançaram R$ 65,3 bilhões, um aumento de quase 4% em relação ao ano anterior.

O e-commerce se destacou durante o ano: sete em cada dez vendas foram feitas pelos canais digitais do Magazine Luiza.

Como resultado, a empresa teve um EBITDA ajustado de R$ 3 bilhões e geração de caixa operacional de R$ 3,1 bilhões no ano. 

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