Vitória não foi estuprada e tinha três perfurações no corpo, diz laudo

São Paulo – Laudo pericial do Instituto Médico Legal (IML) indica que a jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, indica que a menina não sofreu violência sexual antes de ser morta.

O documento, divulgado nesta terça-feira (18/3), indica que exames da região genital/perineal constataram que não houve “lesões traumáticas de interesse médico-legal”. Além disso, a pesquisa por espermatozoides deu resultado negativo.

O laudo indica que a jovem apresentava perfurações no tórax, no pescoço e no rosto, que seriam a causa da sua morte. Não há evidências de que Vitória teria sido degolada, conforme noticiado a princípio pela polícia. O documento cita, ainda, que a vítima tinha “cabelos ausentes”.

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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

Vitória Regina
Vitória em festa de formatura
Vitória Regina de Souza, de 17 anos
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A adolescente Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada morta em Cajamar

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Corpo de Vitória Regina de Souza, 17, foi encontrado com sinais de tortura e decapitado em Cajamar (SP). Polícia ouviu 14 pessoas envolvidas

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Vitória em festa de formatura

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Vitória Regina de Souza, de 17 anos

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Jovem desapareceu em Cajamar, na região metropolitana de SP

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A morte de Vitória

  • Vitória Regina de Souza, de 17 anos, foi encontrada decapitada e com sinais de tortura na tarde do dia 5 de março, em uma área rural de Cajamar, na Grande São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro, quando voltava do trabalho.
  • Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que o corpo estava em avançado estado de decomposição. A família reconheceu o corpo por conta das tatuagens no braço e na perna e um piercing no umbigo.
  • Imagens de câmeras de segurança mostram a jovem chegando a um ponto de ônibus no dia 26 de fevereiro e, posteriormente, entrando no transporte público. Antes de entrar no coletivo, a adolescente enviou áudios para uma amiga nos quais relatou a abordagem de homens suspeitos em um carro, enquanto ela estava no ponto de ônibus.
  • Nos prints da conversa, a adolescente afirma que outros dois homens estavam no mesmo ponto de ônibus e que lhe causavam medo. Em seguida, ela entra no ônibus e diz que os dois subiram junto com ela no transporte público — um deles sentou atrás dela.
  • Por fim, Vitória desce do transporte público e caminha em direção a sua casa, em uma área rural de Cajamar. No caminho, ela enviou um último áudio para a amiga, dizendo que os dois não haviam descido junto com ela. “Ta de boaça”. Foi o último sinal de Vitória com vida.

Segundo os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC), Vitória estava com álcool no sangue, mas que, nesse caso, pode caracterizar “um processo de fermentação característico da putrefação” do corpo.

O corpo da jovem foi encontrado sete dias após ela ter desaparecido em estado avançado de putrefação por cães farejadores. Ela estava com cabelo raspado, sinais de violência e sem roupas. A arma do crime não foi encontrada.

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