Força Municipal de Eduardo Paes gera embate entre vereadores

Rio de Janeiro – O projeto da Força de Segurança Municipal, proposto pelo prefeito Eduardo Paes, provocou um intenso debate na Câmara de Vereadores. O ponto de tensão surgiu quando o vereador Flávio Valle (PSD) comparou o modelo de contratação temporária dos agentes municipais com o programa Segurança Presente, amplamente defendido na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). A declaração irritou o presidente da Comissão de Segurança da Casa, Rogério Amorim (PL), que reagiu de forma contundente.

Debate esquenta na Câmara

O projeto da Prefeitura enfrenta resistência dentro da Câmara, inclusive entre vereadores da base aliada. Durante a audiência, Valle ironizou as críticas ao modelo de contratação ao lembrar que o Segurança Presente, gerido pela Casa Civil do governo estadual, também adota a contratação temporária. O programa é um dos mais elogiados por deputados estaduais, incluindo Rodrigo Amorim (União), irmão de Rogério Amorim, e por parlamentares como Fernando Armelau (PL), casado com a deputada Índia Armelau (PL).

A discussão se intensificou quando Valle reforçou a semelhança entre as iniciativas. O PSOL foi o único partido a criticar a gestão de Cláudio Castro (PL) na sessão da manhã, mas sem questionar o Segurança Presente. Nem mesmo Márcio Ribeiro (PSD), veterano na Câmara e aliado de Paes, chegou a tocar no assunto.


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Amorim rebate comparação com Segurança Presente

A reação de Rogério Amorim foi imediata. O parlamentar subiu o tom e enfatizou que o Segurança Presente “não interpela ninguém”, sugerindo que o modelo proposto pela Prefeitura teria uma abordagem distinta. Valle evitou prosseguir no embate após a resposta.

Pela manhã, Rodrigo Amorim, representando a presidência da Alerj, também criticou o projeto municipal durante sua fala ao público. No entanto, deixou o local antes que a discussão tomasse novos rumos.

Entenda o caso: impasse sobre a Força Municipal

  • O que é a Força Municipal? O projeto da Prefeitura do Rio prevê a criação de um grupo de segurança sob gestão municipal.
  • Por que há polêmica? O modelo de contratação temporária é alvo de críticas e comparado ao Segurança Presente.
  • Quem são os envolvidos? Flávio Valle (PSD), Rogério Amorim (PL) e Rodrigo Amorim (União) protagonizam o debate.
  • Qual é a posição do Governo do Estado? O Segurança Presente é amplamente defendido por deputados estaduais e não enfrenta o mesmo tipo de resistência.

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