Lula vê pequeno trunfo em pesquisa e mira campanha de Boulos em SP

A pesquisa Quaest, divulgada na quinta-feira (11/04), foi muito bem recebida pelo governo Lula (PT) —pensando nas próximas eleições para prefeitos e vereadores. A alta aprovação do presidente em São Paulo, por exemplo, foi vista quase que como uma autorização para que o petista possa subir em palanques no Estado sem medo. A avaliação é que a boa pesquisa influencia, principalmente, a campanha de Guilherme Boulos (PSol) na capital paulista.

Segundo o levantamento da Quaest, que ouviu 1.656 eleitores, Lula tem 50% de aprovação em todo o Estado de São Paulo. São 48% os que não aprovam e 2% os que não souberam responder.

Esse número chega a ser maior que a parcela de eleitores que votaram em Lula no segundo turno de 2022 em São Paulo. Há dois anos, o petista teve 44,76% dos votos válidos e Jair Bolsonaro (PL) teve 55,24, segundo o Tribunal Superior Eleitoral.

A avaliação do Palácio do Planalto é que o presidente tem agora condições totais de fazer campanha no Estado, sempre marcado por eleições de tucanos e conservadores, como é o caso de governadores nos últimos 30 anos. 

Em Minas Gerais, o sentimento é o mesmo. No Estado, a Quaest ouviu 1.506 pessoas e teve 52% dos respondentes aprovando o governo Lula; 47% desaprovam e 1% não respondeu. Na capital mineira, Belo Horizonte, o PT tem o deputado Rogério Correia como pré-candidato.

Ambos os Estados são governados pela oposição, com Tarcísio de Freitas (Republicanos), em São Paulo, e Romeu Zema (Novo), em Minas Gerais. 

A popularidade de Lula é um motivo de uma bela dor de cabeça no governo. Tanto que a Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) mudou a estratégia de comunicação e adotou o slogan “Fé no Brasil”, visando os evangélicos e o eleitor de centro.

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