Tebet defende salário mínimo acima da inflação e “picanha mais barata”

Em evento relativo ao agronegócio em Campo Grande (MS) com a presença do presidente da República, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse que Lula (PT) determinou para a equipe econômica que o salário mínimo siga valorizado, acima da inflação, e a picanha fique mais barata para o consumidor brasileiro.

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“A determinação do presidente Lula é: ‘Eu quero o trabalhador com carteira de trabalho assinada, mas eu quero o trabalhador ganhando bem, tendo renda’. É isto que ele determinou, que o salário mínimo sempre venha com aumento acima da inflação”, disse Tebet em discurso proferido antes do presidente.

Em seguida, ela afirmou que outro pedido que ela e os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão) e Rui Costa (Casa Civil) seguram “de todo jeito” é o controle da inflação.

“Com a inflação controlada como está, não só o preço dos alimentos caíram – temporariamente o feijão e o arroz subiram, mas vão cair –, mas eu quero dizer para vocês que nós estamos determinados a cumprir a determinação do presidente Lula. Carne, carne vermelha na mesa de todos os brasileiros. Picanha mais barata, presidente? Essa é a determinação de vossa excelência, essa é a nossa missão”, completou Tebet.

Ato em Mato Grosso do Sul

As declarações foram dadas no ato de comemoração da habilitação de 38 frigoríficos para exportação de carnes para a China. Esta é primeira visita do chefe do Executivo ao Mato Grosso do Sul neste terceiro mandato.

Além de Tebet, Lula está acompanhado pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro.

O evento ocorreu em uma fábrica da JBS, grande empresa do setor e administrada pelos irmãos Batista. A JBS foi um dos alvos da operação Lava Jato, após o então presidente da empresa Joesley Batista aparecer em uma gravação com Michel Temer (MDB), na qual falavam sobre pagamentos. Joesley chegou a ficar preso em 2018.

Outros assuntos abordados por Tebet

Tebet ainda citou números “que o presidente adora”, sobre os 13 milhões de brasileiros que saíram do Mapa da Fome e a inserção de 2 milhões de pessoas no mercado de trabalho de 2023 para cá.

Por fim, a ministra explicou os planos para a nova rota de integração do país, que busca estabelecer saídas para a exportação de produtos brasileiros através do Oceano Pacífico.

“Todos esses produtos não precisam mais ir ao Porto do Sul ou ao Porto de Santos, eles poderão chegar a um distância menor de até (dependendo de onde estiverem) 10 mil quilômetros para chegar à China. Estamos falando em diminuir a rota em até 21 dias”, explicou ela.

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